As remessas de fundos não são vitais apenas para milhões de trabalhadores migrantes e suas famílias — elas são fundamentais também para a prosperidade de muitas economias em desenvolvimento no mundo. À medida que os fluxos globais de remessas seguem batendo novos recordes, 53% dos consumidores têm recorrido a aplicativos digitais para enviar e receber fundos em todo o mundo.
A Visa lançou na última Quinta-Feira, 11 de Maio, seu relatório de pesquisa, O dinheiro viaja: adoção de remessas digitais 2023, fruto de entrevistas com mais de 14.000 consumidores em dez países (incluindo México e Peru). Nele, revela que as remessas digitais vêm se tornando rapidamente a forma mais popular de movimentar fundos internacionalmente se comparada a opções como ir a um banco ou agência física (34%); enviar dinheiro, cheque ou ordem de pagamento (12%) ou entregar o dinheiro a alguém que está viajando ao seu país de origem (11%).
Junto com o estudo, a Visa lançou também ” O dinheiro viaja”, uma nova série de podcasts que explora como questões relacionadas a pagamento se apresentam de forma diferente em diferentes partes do mundo, destacando histórias de pessoas reais, especialistas em pagamento e parceiros.
“Pagamentos rápidos, fáceis e seguros podem fazer uma grande diferença para famílias, comunidades e economias em todo o mundo”, diz Rubén Salazar, líder global de Visa Direct. “Este novo estudo de pesquisa mostra que houve uma aceleração incrível nos pagamentos digitais, mas o setor ainda tem muito a fazer para que remessas simplificadas possam estar ao alcance de trabalhadores migrantes e suas famílias que dependem desses pagamentos vitais para tudo, como pagar gastos com alimentação e escola e até despesas médicas inesperadas”.
O estudo o dinheiro viaja: adoção de remessas digitais 2023 examina como os consumidores enviam dinheiro para o exterior, analisando mais de perto as tarifas, as taxas de câmbio, os métodos usados e os motivos para enviar e receber esses pagamentos tão importantes.
Especificamente na América Latina, apresentamos algumas das descobertas mais relevantes:
- As remessas digitais são o método preferido dos remetentes pesquisados no México e no Peru. Os aplicativos digitais são o método de envio de fundos mais popular para 76% e 72% dos consumidores pesquisados no México e no Peru, respectivamente, quando comparado ao uso de uma agência física, dinheiro ou cheque. Apenas 7-10% dependem de dinheiro, cheques e ordens de pagamento.
- A adoção de pagamentos digitais baseados em aplicativos móveis é alta, com poucas barreiras ao seu uso. Como a taxa de adoção de pagamentos digitais é bem alta no México e no Peru, poucos entrevistados relataram barreiras ao uso de métodos de pagamento baseados em aplicativos, e os remetentes esperam usar ainda mais as transferências digitais no futuro.
- O alto custo das tarifas é o principal problema para os usuários de remessas digitais pesquisados na América Latina, embora muitos relatem problemas no momento de calcular a taxa de câmbio ao enviar fundos digitalmente. Além de problemas similares com tarifas caras e a taxa de câmbio, duas dificuldades comuns dos pagamentos físicos são agilidade e conveniência.
- Uma grande parcela de usuários de remessas em todos os países considera os pagamentos digitais baseados em aplicativos mais seguros. Como em outros mercados, os consumidores entrevistados no México e no Peru consideram os pagamentos digitais baseados em aplicativos mais seguros do que os demais métodos. A maioria acredita que o uso de transferências digitais traz benefícios práticos, entre os quais, a maior facilidade para enviar/receber fundos e mais segurança e tranquilidade em torno das remessas.
- As tarifas para envio e recebimento de remessas variam muito de país para país. Entre os países pesquisados, Polônia, México, Peru e Filipinas têm as tarifas mais caras para recebimento de remessas. França e Singapura têm as tarifas de envio mais caras.
- Enviar mais dinheiro, com mais frequência, está mais fácil do que nunca. Os pesquisados que residem no México e no Peru recebem dinheiro de outros países com mais frequência do que enviam dinheiro ao exterior. A frequência de remessas em geral é maior no México do que no Peru. Os índices de recebimento são mais altos no México (52% ante 42% no Peru) e o envio é ligeiramente mais comum no Peru (26% ante 18% no México). No México, entre os consumidores pesquisados que receberam dinheiro, 72% o fazem pelo menos algumas vezes ao ano.
A Visa colabora com empresas globais de remessas, como Brightwell, Paysend, Western Union e Xoom para viabilizar uma movimentação eficiente de fundos por meio de remessas digitalizadas.
“Uma de nossas visões para Visa Direct é criar novas oportunidades de inclusão financeira e geração de riqueza, ajudando a simplificar os pagamentos internacionais e a agilizar a forma como o dinheiro viaja”, continuou Rubén Salazar.
“As remessas com destino à América Latina estão crescendo exponencialmente e não há sinais de arrefecimento”, disse Jairo Riveros, diretor geral e diretor de estratégia da Paysend para os Estados Unidos e a América Latina.
“Na Paysend, entendemos que as remessas são de fundamental importância para os entes queridos de nossos clientes, seja para ter acesso a medicamentos, pagar despesas com alimentação ou cobrir despesas futuras. Por isso, temos a missão de criar um mundo sem fronteiras para que nossos clientes possam enviar fundos instantaneamente, de forma acessível e segura.”
Para os usuários de remessas no México, os benefícios dessa mudança são óbvios. Jesus, um cliente da Paysend, comentou: “Envio dinheiro a meus entes queridos pelo menos duas vezes por mês. Isso me faz sentir próximo deles, mesmo estando longe. É muito importante para mim poder enviar dinheiro de forma rápida, segura e prática, sem precisar me deslocar para fazer uma transferência.”
O novo guia “The Connective Power of Remittances” (O poder conectivo das remessas) explora o crescimento das remessas digitais, as histórias por trás desses tipos de pagamento e como a revolução digital está ajudando a simplificar as remessas de fundos.
