O mercado de capitais brasileiro se encontra à beira de uma transformação tecnológica sem precedentes. A tokenização, processo que converte ativos físicos em digitais, está abrindo portas para um futuro onde pequenas e médias empresas (PMEs) terão acesso ampliado ao crédito. Fernando Steler, CEO da Delend, acredita que essa inovação trará maior transparência, eficiência e democratização no acesso a investimentos.
Em entrevista, Steler compartilhou sua jornada de pioneirismo com a tecnologia blockchain.
“Quando fundei minha primeira empresa, a D1, nossa meta era digitalizar documentos para grandes seguradoras e bancos. Em 2016, percebemos o potencial do blockchain para autenticar documentos de forma segura e transparente”, relembra.
Foi um passo ousado em um mercado acostumado ao tradicional, mas que culminou em importantes mudanças regulatórias, como a atualização da Resolução 294 pela SUSEP, permitindo assinaturas digitais com blockchain. A Delend aplica a tokenização para transformar duplicatas eletrônicas em ativos digitais confiáveis e rastreáveis.
“Essa tecnologia funciona como um cartório digital, registrando todas as etapas da jornada de um ativo com confiança e transparência”, explica Steler. Ele enfatiza que, no setor de duplicatas, as incertezas sempre foram uma barreira. “Com a tokenização, registramos todas as informações da venda de forma imutável, eliminando dúvidas sobre a confiabilidade do título.”
No Brasil, o mercado de recebíveis movimenta impressionantes R$ 30 trilhões anuais, segundo a CERC. No entanto, apenas 29% da demanda de crédito das PMEs é atendida.
“Isso cria uma lacuna de crédito potencial de R$ 2,5 trilhões, um volume que poderia impulsionar o crescimento econômico e beneficiar diretamente as PMEs”, destaca Steler.
Com a combinação de blockchain, Open Finance e Inteligência Artificial, o cenário está mudando.
“Agora é possível analisar dados em tempo real, prever comportamentos futuros e oferecer crédito com maior precisão. A tokenização não é apenas uma tendência, é o alicerce de uma nova era financeira no Brasil”, conclui o CEO.
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