A gerente comercial e a analista comercial da be.smart, Juliana Ozório e Ana Clara Souza, respectivamente,alertam para a importância de de integrar saúde e previdência no planejamento de longo prazo, principalmente em um cenário com o aumento da expectativa de vida do brasileiro. Segundo as executivas, a longevidade exige preparo antecipado, garantindo qualidade de vida e segurança na terceira idade. Veja abaixo!
“O aumento da expectativa de vida do brasileiro é um fato amplamente difundido e que precisa ser tratado com atenção e sensibilidade. Esse dado não altera apenas a forma de planejar o futuro, mas também a maneira como cuidamos da nossa saúde. Afinal, de que adianta ter o planejamento financeiro em dia se não houver saúde para desfrutar do que foi conquistado?
Ao refletir sobre esse cenário, é fundamental destacar a conexão entre dois produtos essenciais para quem pensa em longevidade: o plano de saúde e a previdência. Ambos devem ser considerados desde cedo, pois fazem parte de um planejamento que precisa ser construído ao longo do tempo, apenas na terceira idade.
Em relação aos planos de saúde, observa-se atualmente uma dificuldade crescente das operadoras em aceitar novos beneficiários de idade mais avançada. Isso reforça a importância do planejamento antecipado. Pensemos, por exemplo, em um segurado que mantém um plano há muitos anos – desde quando era mais jovem e saudável – e que, ao longo do tempo, vê o valor de seu contrato aumentar devido aos reajustes anuais e às mudanças de faixa etária. Em determinado momento, esse custo pode se tornar insustentável. Quais são suas alternativas?
Hoje, existem poucas opções de planos sem limitador de idade. Nesse contexto, vale destacar operadoras como Medsênior e Prevent Senior, que têm se mostrado importantes parceiras nesse processo de migração. Na be.smart, recomendamos com frequência os planos Black e Prevent Ma+S, que se destacam pela boa cobertura em urgências e emergências, ainda que sem abrangência regional para essas opções.
É importante observar que, em muitos casos, idosos que buscam trocar de plano já possuem algum tratamento em andamento ou doença preexistente, o que pode resultar em aplicação de carências ou cobertura parcial temporária (CPT) de até dois anos. Ainda assim, essas operadoras apresentam uma aceitação mais acessível em comparação ao mercado em geral. Vale lembrar que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) garante o direito à portabilidade de planos, que se diferencia da contratação direta, mas também representa uma alternativa relevante para casos de não aceitação do risco.
Considerando o cenário de um idoso aceito em um novo plano de saúde, ainda que por portabilidade, torna-se indispensável um planejamento financeiro estruturado. E é justamente nesse ponto que a previdência privada assume papel estratégico, ao permitir a formação de uma reserva que pode ser usada, entre outras finalidades, para custear um plano de saúde de valor mais elevado. Entretanto, diferentemente do plano de saúde, a previdência não oferece soluções imediatas: ela exige um planejamento prévio, que permita a acumulação de capital ao longo dos anos.
De acordo com o IBGE, a expectativa média de vida do brasileiro projetada para 2025 é de 76,8 anos. Isso significa que grande parte dessa população ainda terá mais de uma década pela frente, o que exige um planejamento cuidadoso para garantir renda suficiente até o fim da vida. Já uma pesquisa da CNDL, divulgada em maio de 2025, revela que 46% dos idosos com 60 anos ou mais ainda exercem alguma atividade profissional. Esse dado evidencia as consequências da falta de estímulo, no passado, ao planejamento financeiro de longo prazo, quando a longevidade não era uma preocupação central. A mentalidade predominante era “viver o hoje”, sem preparo adequado para um futuro mais extenso.
Além disso, cresce a incerteza quanto à sustentabilidade do sistema público de previdência diante do envelhecimento populacional. Com mais brasileiros recebendo benefícios do INSS por períodos mais longos, é legítimo questionar: o sistema conseguirá manter o equilíbrio? E, mais importante, o valor recebido será suficiente para assegurar um padrão de vida digno?
Esse cenário reforça a relevância da previdência privada como ferramenta indispensável ao planejamento de longo prazo. Além de complementar a renda, ela pode ser associada a um bom plano de saúde voltado à terceira idade – aspecto essencial, considerando o aumento das despesas médicas com o passar dos anos.
Ignorar esse tema é negligenciar não apenas o bem-estar financeiro da população sênior, mas também sua qualidade de vida. É urgente que a longevidade seja incorporada de forma definitiva à agenda de indivíduos, famílias, empresas e do próprio mercado financeiro”
Fique à vontade para aproveitar o comentário. Se te interessar, podemos agendar uma conversa com as executivas sobre o tema. O que acha? Qualquer dúvida, fico à disposição. Obrigada!
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