O gigante bancário digital Chase UK disse que “recusará” pagamentos relacionados a criptomoedas feitos por seus usuários a partir de 16 de outubro.
Em e-mails enviados aos clientes e obtidos pelo CryptoSlate , o banco afirmou que sua decisão ajudaria seus usuários a manter seu “dinheiro protegido contra fraudes e golpes”, já que os fraudadores dependiam cada vez mais de criptomoedas para roubar das pessoas.
O banco acrescentou:
“Se você ainda quiser investir em ativos criptográficos, você pode tentar usar um banco ou provedor diferente – mas tenha cuidado, pois você pode não conseguir recuperar o dinheiro se o pagamento acabar sendo relacionado a fraude ou uma farsa.”
Chase UK ainda não respondeu ao pedido de comentários do CryptoSlate até o momento desta publicação.
Deve-se notar que o Chase UK é uma subsidiária do gigante financeiro JP Morgan, favorável ao blockchain. O JP Morgan começou a oferecer aos clientes acesso à sua plataforma de pagamento baseada em blockchain para transações europeias em junho. Além disso, há indicações de que o banco está explorando o desenvolvimento de um token de depósito digital exclusivo baseado em blockchain, distinto de sua moeda JPM existente.
Entretanto, a decisão do Chase segue uma tendência semelhante tomada por vários bancos britânicos de alto perfil, incluindo o HSBC, o Nationwide e o Banco Santander, após o colapso do FTX no ano passado. Os bancos citaram as advertências da Autoridade de Conduta Financeira (FCA) sobre a criptografia como ativos de investimento de alto risco para suas decisões.
A FCA introduziu recentemente medidas regulatórias rigorosas que exigem que as empresas de criptografia sigam diretrizes específicas antes de promoverem seus produtos na região. Segundo o regulador, essas regras protegeriam os consumidores de investir em criptoativos que não correspondam ao seu apetite pelo risco.
Fora do Reino Unido, vários bancos tradicionais também estão limitando o acesso dos seus clientes à criptografia. Na Austrália, o Commonwealth Bank of Australia, ANZ e Westpac impuseram restrições às transações em bolsas de criptomoedas devido à prevalência de fraudes no setor.
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