Grupo Ivy, holding nacional com foco em cibersegurança, projeta um aumento de até 200% na vulnerabilidade a ataques digitais em plataformas de criptoativos
O recente tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com sobretaxas sobre importações na maioria dos países, deve impulsionar a demanda por criptomoedas como alternativa frente à instabilidade econômica. Com esse movimento, o Grupo Ivy, holding nacional com foco em cibersegurança, projeta um aumento de até 200% na vulnerabilidade a ataques digitais em plataformas de criptoativos, resultado da entrada de novos usuários e do crescimento no volume de transações. Esse cenário também pode gerar uma pressão adicional por soluções de segurança digital mais robustas, com o objetivo de proteger dados sensíveis, carteiras virtuais e ativos em blockchain.
“O cenário econômico global passa a refletir os efeitos das novas tarifas, que impactam diretamente as cadeias de produção, os preços de insumos e a dinâmica das relações comerciais entre países. Ao encarecer a importação de produtos estratégicos, o tarifaço provoca reajustes em diversos setores, pressiona a inflação e amplia a imprevisibilidade no ambiente de negócios. Essa instabilidade leva empresas e investidores a buscarem alternativas que ofereçam maior autonomia e resiliência frente às oscilações provocadas por medidas protecionistas”, comenta Felipe Testolini, Vice-Presidente do Grupo Ivy.
Nesse contexto, cresce a busca por alternativas descentralizadas de investimento, especialmente em momentos marcados por incertezas econômicas e instabilidade cambial. As criptomoedas, que já vinham registrando crescimento em termos de adoção e volume de mercado, ganham ainda mais visibilidade como instrumentos de proteção patrimonial. Com funcionamento baseado em redes blockchain e sem a intermediação de instituições financeiras tradicionais, esses ativos digitais oferecem maior autonomia ao investidor e menor exposição às políticas econômicas de um único país.
Com o aumento do interesse por criptoativos, também cresce a superfície de ataque no ambiente digital. Plataformas, corretoras e sistemas de custódia passam a ser alvos mais atrativos para cibercriminosos, especialmente diante da entrada de usuários com menos familiaridade com práticas de proteção digital. Esse movimento reforça a necessidade de protocolos de segurança avançados, como autenticação em múltiplos fatores, carteiras offline e monitoramento contínuo de ameaças. Empresas especializadas em cibersegurança tendem a ganhar relevância no curto e médio prazo, com serviços voltados à prevenção de fraudes e à proteção de transações descentralizadas.
Além disso, a capacidade de realizar transações transfronteiriças com menor custo e agilidade contribui para a atratividade das criptomoedas em tempos de restrições comerciais. Em países mais afetados pelas tarifas ou por oscilações cambiais, esses ativos vêm sendo utilizados tanto como reserva de valor quanto como meio de pagamento alternativo. O aumento da circulação desses ativos reforça a urgência de campanhas de educação digital para orientar novos investidores sobre os riscos associados ao ambiente cripto e como mitigar vulnerabilidades.
Enquanto o tarifaço busca reposicionar a economia americana, seus efeitos colaterais podem acelerar a transformação digital no setor financeiro, abrindo espaço para novas oportunidades, e também novos riscos. A combinação entre política econômica, inovação tecnológica e segurança digital se consolida como um dos principais vetores de mudança no cenário global.
Sobre o Grupo Ivy
Fundado em 2009, o Grupo Ivy é uma holding nacional especializada em consultoria em Soluções Tecnológicas. Com atuação diversificada, a empresa se dedica ao Desenvolvimento de Sistemas, Produtos, Pesquisas e Marcas, além de oferecer soluções em Cibersegurança e Recursos Humanos. Seu portfólio de atividades é distribuído em quatro unidades de negócios distintas: Ivy Tech, Ivy Sec, Ivy Project e Ivy Worldwide. A companhia atende mais de 250 clientes, entre eles Caterpillar, Dock Tech e ABAI Group. A holding dispõe de equipes altamente especializadas em tecnologia, cujo objetivo é fortalecer a capacidade técnica e de gestão das empresas parceiras.
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