O ex-CEO da falida corretora de criptomoedas FTX, Sam Bankman-Fried, foi colocado em prisão domiciliar na casa de seus pais em Palo Alto, na Califórnia, após pagar fiança avaliada em mais de 1 bilhão de reais (250 milhões de dólares), com a casa de seus pais como sendo o vínculo de garantia.
Sam é acusado de mais de 8 tipos diferentes de crimes, podendo pegar pena de até 165 anos de prisão, e será monitorado eletronicamente por meio de uma tornozeleira enquanto cumpre a prisão domiciliar aguardando julgamento.
A prisão domiciliar foi determinada pelo juiz após Sam pagar a fiança recorde avaliada em mais de 1 bilhão de reais. Sam terá permissão para sair de casa apenas para fazer exercícios e para tratamento de saúde mental.
A acusação de fraude de milhões de dólares, bem como de outros 7 tipos de crime é uma grave acusação e Sam enfrenta uma pena severa, até 165 anos, caso seja considerado culpado.
Os clientes da FTX que foram afetados pelo esquema de fraude estão esperando para ver como o caso será resolvido e esperam que a justiça seja feita. Enquanto isso, Sam passará os próximos meses em prisão domiciliar, na casa de seus pais, sendo monitorado pelas autoridades enquanto aguarda o julgamento.
Apesar de estar cumprindo prisão domiciliar, Sam ainda pode enfrentar dificuldades enquanto aguarda o julgamento. Além de ter que se adaptar à vida em prisão domiciliar, ele também pode sofrer pressão por parte do público, já que teve que pagar uma fiança de R$ 1 bilhão para ser liberado da prisão quando anteriormente chegou a dizer que tinha somente U$100 mil em sua conta.
Enquanto isso, Caroline Ellison, ex-CEO do hedgefund da FTX (a Alameda Research) e ex-namorada de SBF, e Gary Wang, co-fundador da FTX, acabam também por recair no processo envolvendo Bankman-Fried, todavia esses se reconheceram como culpados e estão também auxiliando no processo contra o ex-CEO da FTX.
A situação de Sam e da FTX nos relembra acerca do processo que as criptomoedas buscam combater: a necessidade de se confiar em terceiros para a custódia de seu dinheiro, e tal tecnologia surgiu exatamente como resposta aos diversos escândalos que antes envolviam bancos e, agora no próprio mundo crypto, as corretoras centralizadas.