A moeda digital brasileira pode trazer avanço significativo em investimentos e no mercado financeiro, além de desburocratizar diversos setores tradicionais.
O potencial do Drex para a economia brasileira
Com previsão de implementação no segundo semestre de 2025, o Drex, moeda digital brasileira criada e regulamentada pelo Banco Central, vem gerando grandes expectativas no universo cripto. A promessa de mais transparência e agilidade nas transações pode representar um salto para a economia nacional, além de democratizar o acesso a investimentos, tokens e outros instrumentos do mercado financeiro.
Outro impacto significativo deve ser a atração de novos públicos para o universo dos investimentos. Jovens investidores e entusiastas da tecnologia devem ser os primeiros a adotar as funcionalidades que a ferramenta oferece. Para o CEO da Mannah, Pedro Xavier, o Drex representa uma oportunidade única de popularizar os investimentos digitais no Brasil.
“Deve representar um salto para o mercado financeiro, levando ainda mais versatilidade para um instrumento tão tradicional. Além disso, deve atrair públicos diversos, como jovens e entusiastas de tecnologia e cripto, que irão experimentar essa funcionalidade e ter acesso a tipos de investimentos antes restritos. É um ganho para todos, e devemos ficar na vanguarda global dos pagamentos digitais, especialmente depois do ‘boom’ do Pix”, afirma Pedro Xavier.
A adoção de tokens e novas tecnologias
O uso de tokens não se limita apenas a pagamentos e tem se popularizado globalmente, especialmente em economias emergentes. A Índia, por exemplo, adotou a blockchain para verificar certificados de diploma, tornando-se um dos primeiros países a utilizar essa tecnologia para garantir a autenticidade de documentos acadêmicos e combater a falsificação.
A evolução do Drex pode impulsionar a adoção de outros tokens e criptoativos brasileiros, ampliando as opções de investimento para diferentes perfis de investidores. Xavier destaca o potencial da tecnologia em diversos setores, incluindo educação, saúde e imobiliário.
“Se for bem aceita e se popularizar, não deve demorar muito para que setores como educação, saúde e imobiliário sejam cada vez mais incluídos neste sistema, o que deve reduzir muita burocracia. Vai ser uma maneira de transformar com segurança transações que antes levavam dias, até meses, para serem concluídas, garantindo transparência nos dados e informações. É a hora de dar esse salto”, analisa o CEO da Mannah.
O lado controverso da moeda digital
Apesar dos benefícios, ainda existem muitas dúvidas sobre como o Drex será integrado ao sistema financeiro, especialmente devido à sua natureza centralizada. Diferente das criptomoedas descentralizadas, o Drex será integralmente regulado pelo Banco Central, o que pode permitir um rastreamento detalhado das transações financeiras da população. Isso levanta questões sobre a autonomia individual e a possibilidade de controle estatal excessivo.
“Existe a possibilidade de rastreamento detalhado das transações financeiras da população, o que acaba perdendo um dos grandes benefícios da blockchain, que é a descentralização e autonomia individual. Além disso, em cenários extremos, pode ser usado para congelamento ou bloqueio de valores”, alerta Xavier.
Pedro Xavier enfatiza que, apesar do otimismo com a adesão do Brasil à tecnologia, ainda há desconfiança sobre como o Estado irá gerenciar esse novo sistema e quais serão seus impactos reais sobre os cidadãos e investidores.
“É necessário avaliar como será conduzido na prática este novo mecanismo. Há um otimismo, mas com algumas ressalvas, até por ainda faltarem algumas informações. É um passo importante quando falamos em pagamentos digitais e a entrada de criptoativos no Brasil, mas é necessário ter cautela e ser vigilante, analisando como o Estado usará este sistema”, conclui o CEO da Mannah.
Sobre a Mannah
Fundada por Pedro Xavier e Christian Aranha, a Mannah é uma startup especializada em tecnologia blockchain. A empresa busca descomplicar a blockchain e demonstrar que sua aplicação vai além das criptomoedas, democratizando o acesso à tecnologia e transformando o mercado financeiro. A Mannah viabilizou, em parceria com a Hathor e a Acura, a tokenização de R$1 bilhão em precatórios, tornando-se o maior RWA (ativo do mundo real) tokenizado na América Latina.
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