Renan Silva, da Bluemetrix Asset, explica como os investidores devem agir na hora de comprar criptos
As criptomoedas continuam ganhando espaço entre os investidores brasileiros. De janeiro a setembro de 2024, foram movimentados R$363,2 bilhões em transações com criptoativos, segundo dados da Receita Federal. O interesse por esse mercado cresce a cada ano, mas o entendimento sobre como esses ativos funcionam ainda é um desafio para muitos.
“Cada vez mais pessoas investem em cripto, mas nem sempre compreendem as conexões entre os ativos. Isso pode fazer toda a diferença na hora de montar um portfólio eficiente”, afirma Renan Silva, economista-chefe da Bluemetrix Asset.
Segundo ele, algumas criptomoedas possuem forte correlação entre si, especialmente aquelas que fazem parte do mesmo ecossistema. “Tokens criados sobre a blockchain do Ethereum frequentemente compartilham fatores de valorização e risco. Isso significa que, ao investir em múltiplos ativos dentro desse ambiente, é possível potencializar ganhos, mas também amplificar riscos”, explica Renan.
No universo cripto, existem também as chamadas “nano criptomoedas”, ativos de menor capitalização de mercado que muitas vezes estão ligados a grandes redes, como o Ethereum. Exemplos disso são projetos como SushiSwap, 1inch e Polygon, que, apesar de terem funções específicas, dependem diretamente da blockchain Ethereum e da sua evolução.
“Os investidores precisam entender essas relações para construir um portfólio mais estratégico e evitar uma exposição excessiva a um único risco sistêmico”, destaca Renan.
Além da interconectividade entre os ativos, outro fator que tem impulsionado novas criptomoedas é a governança descentralizada. Esses tokens permitem que os detentores participem de decisões dentro do ecossistema, mas, ao mesmo tempo, apresentam alta volatilidade.
“Embora alguns desses ativos tenham grande potencial de valorização, é essencial que o investidor faça sua própria pesquisa antes de aplicar dinheiro. Decisões baseadas apenas no hype do mercado podem resultar em perdas significativas”, alerta o economista.
Outro ponto importante é a liquidez e a utilidade da criptomoeda dentro do ecossistema. “A diversificação é sempre uma estratégia inteligente, mas no mercado cripto, ela precisa ser feita com conhecimento. Entender a interdependência entre os ativos é a chave para um portfólio sustentável”, conclui Renan.
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