Apenas um dos oito segmentos analisados registrou alta mensal, Hipermercados, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo, com crescimento de 2,2%
O comércio digital apresentou queda de 12,9% e o físico de 0,1%.
No recorte regional, apenas sete estados apresentaram resultados positivos no comparativo anual
As vendas do comércio brasileiro voltaram a apresentar resultados negativos em março, com uma retração de 1,6%, de acordo com o Índice do Varejo Stone (IVS). Em relação ao mesmo período do ano anterior, a queda foi de 1,8%. O estudo, que acompanha mensalmente a movimentação do varejo no país, é uma iniciativa da Stone, principal parceira do empreendedor brasileiro.
“O mercado de trabalho continua mostrando força, mas já dá sinais de desaceleração, principalmente no setor informal. A taxa de desemprego subiu entre dezembro e fevereiro, enquanto o mercado formal surpreendeu positivamente com a criação de quase 200 mil vagas, segundo dados do CAGED. Esse cenário acaba mantendo a pressão sobre a inflação. Ao mesmo tempo, as famílias estão mais endividadas. Esse aperto no orçamento, somado à inflação, tem pesado no consumo e ajuda a explicar a perda de ritmo do varejo nos últimos quatro meses”, comenta Matheus Calvelli, pesquisador econômico e cientista de dados da Stone.
Índice de Comércio Digital
O comércio digital registrou queda mensal de 12,9% e o físico apresentou baixa de 0,1%. No comparativo anual, o comércio digital também teve retração, de 13,1%, e o físico seguiu na mesma linha, com queda de 2,8%.
Segmento
Na análise mensal, sete dos oito segmentos analisados registraram queda em março. As quedas foram observadas nos setores de Material de Construção (5,5%), Tecidos, Vestuário e Calçados (3,4%), Móveis e Eletrodomésticos (2,7%), Outros Artigos de Uso Pessoal e Doméstico (2%), Artigos Farmacêuticos (1,9%), Livros, Jornais, Revistas e Papelaria (0,3%) e Combustíveis e Lubrificantes (0,1%). A única alta foi do setor de Hipermercados, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo (2,2%).
No comparativo anual, o segmento de Material de Construção teve o melhor desempenho, com alta de 3,2%, seguido por Combustíveis e Lubrificantes, que cresceu 2,3%. Os demais setores registraram queda: Livros, Jornais, Revistas e Papelaria (13,6%), Móveis e Eletrodomésticos (8,8%), Tecidos, Vestuário e Calçados (3,9%), Artigos Farmacêuticos (3,5%), Outros Artigos de Uso Pessoal e Doméstico (3,2%) e Hipermercados, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo (1,3%).
Destaques regionais
No recorte regional, sete estados apresentaram crescimento no comparativo anual: Acre (2,1%), Pará (1,7%), Goiás (1%), Roraima (0,8%), Piauí (0,6%), Sergipe (0,5%) e Amazonas (0,3%).
Já entre os estados com resultados negativos, Rio Grande do Sul apresentou a maior queda, de 8,2%, seguido por Rondônia (5,5%), Rio Grande do Norte (5,2%), Mato Grosso do Sul (4,8%), Pernambuco (3,7%), Santa Catarina (3,4%), Distrito Federal e Paraná (2,9%), Bahia (2,7%), Ceará (2,4%), Minas Gerais (2,2%), Tocantins (2%), Espírito Santo e Alagoas (1,7%), Mato Grosso e São Paulo (1,4%), Paraíba (0,5%) e Amapá (0,4%). O estado do Maranhão foi o único que reportou estabilidade, com 0,0%.
O relatório completo pode ser encontrado na nova plataforma de conteúdo da Stone
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