Executiva de Braza Bank destaca os pontos principais que impactam o setor
O mercado cambial é um dos mais volúveis e dinâmicos do mundo. O valor das moedas pode flutuar drasticamente em questão de minutos, influenciado por uma série de fatores internos e externos. Entre os fatores mais poderosos estão as notícias econômicas e políticas, cujos efeitos podem ser tanto imediatos quanto prolongados, como é o caso de trocas de presidente ou alguma atualização no mercado do país.
Segundo, Taísa Bilecki Dias, Head de Câmbio do Braza Bank, o maior banco de câmbio de capital privado no Brasil, revela que o câmbio é altamente sensível às notícias. “Todos os detalhes noticiados podem contribuir para a volatilidade e oportunidades que o segmento oferece. Sem contar que o cenário global está em constante mudança, e o mercado cambial, por ser um reflexo direto de eventos econômicos e políticos, estará sempre reagindo a essas transformações”, afirma.
Pensando nisso, Taísa destaca quatro maneiras pelas quais essas notícias podem afetar o comportamento das moedas e, consequentemente, o setor.
Dados econômicos – A primeira e mais evidente maneira em que as notícias econômicas influenciam o mercado cambial são os dados econômicos. Indicadores como o Produto Interno Bruto (PIB), a taxa de desemprego, a inflação e as taxas de juros são essenciais para a avaliação da saúde econômica de um país. Quando um país divulga dados econômicos fortes, como um crescimento do PIB maior do que o esperado ou uma queda na taxa de desemprego, isso tende a fortalecer sua moeda.
Por outro lado, notícias negativas sobre a economia, como uma inflação alta ou uma recessão iminente, tendem a enfraquecer a moeda, já que os investidores podem retirar seus investimentos ou adiar a aplicação de novos recursos no país em questão. Esse fenômeno pode provocar movimentos rápidos e significativos nas taxas de câmbio.
Decisões e expectativas de políticas monetárias – Outro fator determinante são as decisões de política monetária, frequentemente tomadas pelos bancos centrais, como o Banco Central do Brasil ou o Banco Central Europeu. Essas instituições regulam as taxas de juros e, com isso, controlam a quantidade de dinheiro em circulação e influenciam a inflação. Quando os bancos centrais anunciam um aumento nas taxas de juros, isso geralmente atrai investidores em busca de rendimentos mais elevados, o que tende a valorizar a moeda do país em questão.
Por exemplo, se o Federal Reserve decidir aumentar as taxas de juros nos Estados Unidos, o dólar tende a se valorizar em relação a outras moedas, como o euro ou o iene, pois os investidores buscam maior retorno nos ativos denominados em dólares. O contrário também é verdadeiro: uma redução nas taxas de juros pode enfraquecer uma moeda, já que menos investidores têm interesse em ativos de menor rendimento.
Incerteza políticas e geopolíticas – As incertezas políticas e geopolíticas, como eventos de mudanças de governo, instabilidade política, conflitos militares e questões diplomáticas afetam o mercado cambial. Tais eventos podem gerar uma percepção de risco nos investidores, levando-os a buscar ativos considerados mais seguros, como o dólar americano ou o ouro, em detrimento de moedas mais voláteis ou de países com risco político elevado. A volatilidade do câmbio, por exemplo, pode ser observada claramente em momentos de crise política, como durante o Brexit, onde o valor da libra esterlina foi afetado pelas negociações do Reino Unido com a União Europeia.
Expectativa de mercado e discurso de líderes – Por fim, as expectativas do mercado, muitas vezes alimentadas por discursos de líderes políticos ou declarações de figuras públicas influentes, podem impactar a percepção de uma moeda. Políticos como presidentes e primeiros-ministros têm um papel importante na criação de expectativas econômicas e políticas. Seus discursos podem causar grandes flutuações no mercado cambial, especialmente quando envolvem temas como reforma fiscal, comércio internacional ou mesmo a imposição de sanções.
Por exemplo, o presidente dos Estados Unidos pode fazer um discurso que alavanca a confiança na economia americana, o que pode resultar na valorização do dólar. Inversamente, um comentário negativo sobre as condições econômicas ou uma ameaça de protecionismo pode causar uma desvalorização de sua moeda. Portanto, além dos dados concretos, a percepção do setor sobre o que está por vir também é um fator determinante no comportamento das moedas.
Sobre o Braza Bank:
O Braza Bank é um banco de câmbio e pagamentos globais que nasceu em 2013 pelo nome de MS Bank. Em 10 anos, consolidaram-se como o maior banco de câmbio do Brasil em dólares movimentados, segundo dados do Banco Central do Brasil, operando mais de R$ 800 bilhões de mais de 7 mil empresas, 17 milhões de pessoas e 50 bancos. O Braza Bank oferece serviços de câmbio futuro, câmbio pronto, registros declaratórios, correspondência cambial e muito mais. Além disso, integra o grupo Braza, que possui uma conta global multimoedas (Braza On), uma instituição de pagamentos em Londres (Braza UK), uma filial em Portugal (Braza PT) e uma empresa de tecnologia (Braza Tech).
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