Com número recorde de investidores, cresce a urgência de declarar criptoativos no IRPF 2025
Pesquisa revela que brasileiros já investem em cripto tanto quanto em fundos; não declarar pode levar a multas pesadas e bloqueio do CPF
O universo dos criptoativos no Brasil não para de crescer. De acordo com estudo recente realizado pelo Instituto Locomotiva a pedido da Binance, o número de brasileiros que investem em criptomoedas já se iguala ao de investidores em fundos: 42% dos entrevistados afirmam ter aplicações em ambos. Ainda assim, muitos seguem sem saber como ou sequer que devem declarar esses ativos no Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) 2025 — um erro que pode custar caro.
A nova regulamentação da Receita Federal obriga a inclusão detalhada de operações com criptoativos, especialmente quando realizadas por corretoras internacionais ou com custódia no exterior. “O processo ficou ainda mais complexo, com campos adicionais na ficha de Bens e Direitos, o que exige atenção e conhecimento técnico”, afirma Guilherme Zamur, fundador da Fiscal Cripto, empresa especializada em compliance fiscal de ativos digitais
O desafio é real. Segundo Zamur, o principal motivo para a omissão dos criptoativos é o desconhecimento da obrigatoriedade, seguido pela complexidade da declaração. “É comum o investidor perguntar ao contador se ele faz esse tipo de apuração e ouvir um ‘não’. Muitos profissionais ainda não dominam o tema”, alerta.
Além da DIRPF, investidores em ativos digitais precisam lidar com cinco obrigações acessórias adicionais, entre declarações mensais e anuais. Em um cenário de múltiplas corretoras e operações em carteiras pessoais, organizar essas informações é um trabalho técnico e demorado — mas negligenciá-lo pode resultar em consequências sérias.
A Fiscal Cripto estima que um investidor que deixou de declarar R$ 10 mil em criptoativos com lucro equivalente por 12 meses pode acabar pagando até R$ 15.400 em multas e tributos, se cobrado pela Receita. Já quem declara dentro do prazo paga, em média, apenas R$ 1.500. “É um custo muito menor do que arriscar sofrer bloqueios de contas bancárias ou do CPF”, explica Zamur.
A relevância do tema se amplia à medida que o perfil do investidor brasileiro evolui: 55% das pessoas já têm pelo menos três tipos de investimentos, sendo a cripto uma escolha cada vez mais popular entre homens com maior escolaridade, renda e perfil arrojado. Para muitos, ela representa acesso democrático ao mercado financeiro, com possibilidade de aplicações flexíveis e retorno atrativo.
Diante dessa realidade, soluções como a Fiscal Cripto têm ganhado espaço. Além do software de apuração, a empresa oferece o serviço de Especialista, que assume todo o processo de cálculo e preenchimento da declaração para o cliente. “Nosso objetivo é transformar a complexidade em segurança, permitindo que o investidor foque em rentabilidade sem se preocupar com o risco fiscal”, completa Zamur.
Com a adoção das criptomoedas crescendo e a Receita Federal apertando o cerco, o recado é claro: informação e preparo são os principais aliados do investidor moderno.
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