A Mannah, especializada em blockchain, será responsável por criação de stablecoin do jogo que poderá ser utilizada para conversão em outras moedas
Com os games mirando cada vez mais as microtransações, diversos players se sentem insatisfeitos por terem que pagar caro para obter skins, armas e outros itens dentro do jogo. Entretanto, a parceria entre uma startup brasileira, a Mannah, e o jogo de futebol mobile World League Live! Soccer está seguindo por um caminho diferente: a moeda do jogo poderá ser transformada em ativo financeiro através do uso da blockchain.
Especializada nesta tecnologia, a startup leva sua expertise para o jogo e será responsável pela criação de uma stablecoin exclusiva para o “WLL”, pareada 1:1 com o dólar, que será utilizada para a compra de gems, itens, upgrades e NFTs dentro do ambiente do game. Para o CEO da Mannah, Pedro Xavier, esta é uma forma de transformar os ativos dos jogos em algo mais palpável e recompensador para os jogadores.
“Os players poderão conectar suas carteiras ao jogo, realizar transações de forma segura e transferir seus ativos digitais, como skins e cards, entre usuários ou até mesmo convertê-los para outras moedas via exchanges, como a Whitebit. O sistema de recompensas da WLL, com apoio da Mannah, será um dos primeiros a pagar jogadores em tokens lastreados, com possibilidade real de conversão para moedas correntes. Ao contrário dos sistemas comuns de “moedas virtuais” sem valor externo, a proposta é criar um ecossistema com economia própria, onde o tempo, habilidade e engajamento do jogador têm valor monetizável fora do ambiente do jogo”, explica Xavier.
Essa stablecoin poderá ser adquirida diretamente pelos jogadores em BRL via Pix, USDT, Bitcoin ou Ethereum, oferecendo liberdade e flexibilidade na entrada de recursos. Com Alessandro Del Piero, ex-jogador da seleção italiana e da Juventus (ITA), de garoto propaganda, o app já conta com mais de 600 mil jogadores e tem crescido em diversos mercados, como na Itália e no Brasil.
Diferentemente dos jogos tradicionais, o game tem uma arena muito parecida com o “Rocket League”, onde a bola nunca sai de campo e as partidas são PvP com cada time contando com quatro jogadores. Para mudar a aparência, ganhar novos jogadores ou dar upgrade em certos atributos, é necessário ganhar ou comprar “cards” e é aí que o sistema da Mannah deve revolucionar o jogo. O CEO explica que, para a implementação deste sistema, foi utilizada a web3, próxima geração da internet que é um ambiente que promove uma descentralização dos dados, tirando o controle absoluto das “Big Techs”.
“Uma das dificuldades em implementar esse sistema era a infraestrutura tradicional dos jogos nas lojas como Apple e Google, que tem restrições que limitam a liquidez e o controle dos ativos digitais pelos próprios jogadores, impossibilitando transferir, vender ou utilizar esses itens fora do ambiente fechado do jogo. Utilizando a Web3, conseguimos fazer com que os ativos sejam verdadeiramente pertencentes ao jogador, com liberdade para movimentá-los em marketplaces externos, negociá-los entre usuários ou até os converter em outras moedas, criando uma economia aberta, interoperável e orientada à propriedade digital real”, explica Xavier.
Entrando em um novo mercado, a Mannah coloca em seu leque o setor de entretenimento, além de também atuar com commodities e agronegócio. O mercado gamer cresce a cada ano e transformar a moeda do jogo em um ativo financeiro pode ser ainda mais atrativo para o seu público. O especialista avalia que o mercado é pulsante e que a implementação de mais sistemas como esse podem tornar o setor ainda mais atrativo.
“O setor de games movimenta mais de US$ 180 bilhões por ano e cresce a cada trimestre. Com mais de 3 bilhões de jogadores ativos globalmente, e um mercado dominado por microtransações, o uso de blockchain e tokens representa uma revolução no modelo econômico atual, criando novas oportunidades para Play-to-Earn, tokenização de tempo e ativos e mercados secundários globais. Com esse tipo de movimento, devemos ter cada vez mais investidores e players ativos“, conclui Pedro.
Saiba mais sobre a Mannah: Fundada por Pedro Xavier e Christian Aranha, a Mannah é uma startup especializada em tecnologia Blockchain. A empresa tem como objetivo descomplicar a blockchain e mostrar ao mercado que ele vai além das criptomoedas – o ativo mais conhecido dos brasileiros – e democratizar o acesso a esta tecnologia, que tem potencial para transformar o mercado financeiro. A Mannah viabilizou, em parceria com a Hathor e a Acura, a tokenização de R$1 bilhão em precatórios, se tornando o maior RWA (ativos do mundo real) tokenizado na América Latina. Saiba mais em: Link
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