Bruno Suzuki, Analista de Diversificação Internacional da InvestSmart XP
Os ativos de risco nos Estados Unidos seguem em trajetória de alta renovando máximas, esse movimento é sustentado por uma combinação de fatores, dentre eles podemos apontar a temporada de resultados corporativos que de maneira geral foram positivos, e a estabilidade no dólar nessa janela curta.
Em paralelo a isso vale mencionar o desdobramento nos últimos dias das tarifas americanas que continuam a ser o foco quando pensamos na parte macro. A sinalização de tarifas em torno de 15% com parceiros estratégicos tem sido bem recebida pelo mercado, dado a ancoragem inicial de expectativas em patamares mais elevados. Embora ainda haja riscos inflacionários de curto prazo, o cenário atual sugere impactos gerenciáveis e um cenário base de tarifas mais baixas do que o proposto no primeiro momento, quando se iniciou o movimento de tarifas pelos EUA.
Por último o ambiente permanece construtivo, mas sensível a ruídos políticos e comerciais principalmente atrelado aos ativos de risco. A postura do Fed, de “wait and see”, com viés de corte de juros no segundo semestre, segue como pilar de suporte para os mercados.
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