O Banco Central do Brasil anunciou que o Drex, moeda digital nacional, passará por uma reformulação profunda antes de seu lançamento oficial. Na nova fase, prevista para 2026, o projeto não utilizará tecnologia de registro distribuído (DLT), nem contará com tokenização — optando por uma arquitetura mais simplificada.
A decisão representa uma pausa estratégica no uso de blockchain pelo governo, que ocorre em um momento de forte avanço das soluções privadas no setor financeiro global.
Stablecoins avançam enquanto Drex recua
Enquanto o Drex reavalia seu modelo, o mercado de stablecoins vive seu maior ciclo de crescimento. No primeiro semestre de 2025, a capitalização global desses ativos superou US$ 250 bilhões, impulsionada pela adoção institucional em pagamentos internacionais, comércio exterior e remessas corporativas.
Grandes emissores como USDT (Tether) e USDC (Circle) já dominam as transações em várias economias emergentes, abrindo espaço para expansão também no Brasil.
Por que o Drex abandonou o blockchain
De acordo com fontes técnicas, a retirada da DLT do projeto brasileiro estaria ligada a três fatores principais:
- Complexidade regulatória envolvendo interoperabilidade com sistemas financeiros tradicionais.
- Custos de implementação e manutenção elevados diante da necessidade de escala nacional.
- Risco operacional de segurança e estabilidade no modelo inicial de tokenização.
O Banco Central teria decidido priorizar um modelo mais controlado, com menor risco de atrasos e vulnerabilidades.
Empresas migram para alternativas globais
A indefinição em torno do Drex tem acelerado a busca de empresas brasileiras por soluções privadas já consolidadas. Plataformas de pagamentos internacionais e fintechs de remessas corporativas estão ampliando presença no país, oferecendo liquidação quase instantânea, redução de custos e conexão direta com mercados externos.
Segundo especialistas, a ausência de um CBDC nacional com blockchain até 2026 pode abrir caminho para stablecoins e sistemas privados ocuparem posições estratégicas no ecossistema financeiro local.
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