O banco Citi revisou para cima sua projeção para a Nvidia (NVDA), aumentando o preço-alvo da ação de US$ 200 para US$ 210, o que representa um potencial de valorização de 15,5% em relação ao fechamento da última segunda-feira. A instituição reforçou a recomendação de compra, destacando a posição dominante da companhia no mercado de infraestrutura para inteligência artificial.
Rubin CPX: a nova aposta da Nvidia
A decisão do Citi ocorre após a Nvidia revelar o Rubin CPX, um novo chip gráfico projetado para geração de vídeo em tempo real com IA generativa. O lançamento está previsto para o final de 2026 e faz parte da estratégia da companhia de manter a liderança tecnológica frente a rivais no setor de semicondutores.
Segundo os analistas, a introdução do Rubin CPX e os investimentos bilionários em parcerias consolidam ainda mais a participação da Nvidia no núcleo das cargas de trabalho que sustentam a inteligência artificial.
Aposta de US$ 100 bilhões na OpenAI
A empresa também anunciou um aporte de US$ 100 bilhões na OpenAI, com o objetivo de desenvolver megacentros de dados voltados ao processamento de modelos generativos. Para o Citi, essa iniciativa reforça a relevância da Nvidia como “espinha dorsal” do ecossistema de IA global, ao mesmo tempo em que amplia o leque de opções para clientes corporativos.
O analista Atif Malik, do Citi, destacou que a parceria não altera o roadmap interno da companhia nem afeta negativamente as projeções. Pelo contrário, as previsões de vendas para 2026 e 2027 foram elevadas em 1% e 10%, respectivamente. O banco agora projeta US$ 54 bilhões em receita para o trimestre de outubro e US$ 62 bilhões para janeiro.
GTC Washington pode ser novo gatilho para o mercado
Outro ponto de atenção para investidores é a conferência GTC Washington, marcada para o final de outubro. O evento contará com keynote de Jensen Huang, CEO da Nvidia, e historicamente tem impacto direto no preço das ações da companhia.
Concorrência ganha força com a Cerebras
Enquanto a Nvidia reforça seu domínio, a Cerebras Systems, startup do Vale do Silício, anunciou uma captação de US$ 1 bilhão liderada pela Fidelity e pela 1789 Capital, ligada a Donald Trump Jr. A rodada elevou o valor de mercado da empresa para US$ 8,1 bilhões.
Segundo o CEO Andrew Feldman, a Cerebras não busca apenas alcançar a Nvidia, mas redefinir o setor. A companhia afirma ter desenvolvido o maior chip da história da computação, com o tamanho de um prato de jantar, capaz de superar GPUs convencionais em tarefas de programação e linguagem natural.
Apesar da ousadia, especialistas ressaltam que a Nvidia mantém ampla vantagem, já que suas GPUs seguem como padrão-ouro para treinar modelos de IA, apoiadas pelo ecossistema CUDA, utilizado tanto por big techs quanto por startups.
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