Evento reúne especialistas, artistas e empreendedores para debater o impacto econômico, político e social da principal criptomoeda do mundo
O primeiro dia da Satsconf, maior evento 100% focado em Bitcoin da América Latina, reuniu alguns dos principais nomes do ecossistema Bitcoin para discutir desde os fundamentos econômicos e políticos da criptomoeda até seu papel como ferramenta de transformação cultural, social e energética.
Adoção global e novos paradigmas
No painel “Bitcoin pode se tornar um Padrão Mundial? Um Olhar Crítico Sobre o Futuro da Adoção do Bitcoin”, Fernando Ulrich e Rapha Zagury destacaram que a adoção depende da educação financeira e da prática cotidiana, apontando que governos já começam a armazenar Bitcoin como reserva estratégica. Ulrich o definiu como um “ouro mais acessível”, enquanto Zagury comparou o ativo à Netflix em contraste com o VHS do ouro. O caso de El Salvador foi citado como exemplo de abertura regulatória, embora a adoção forçada tenha sido criticada.
Em “Pintando a Pílula Laranja: Arte e Bitcoin como Revoluções Culturais”, Marcio Scocco mostrou como a arte comunica os valores de liberdade e soberania do Bitcoin, aproximando o tema de novos públicos. Já em “The Gold-First Theory: Um Reset Controlado Antes do Padrão Bitcoin”, Bernardo Braga abordou o cenário geopolítico e o acúmulo de ouro por grandes potências como possível prelúdio ao padrão Bitcoin.
Tecnologia, política e energia em convergência
O painel “Paper Bitcoin: As Tensões entre os Ideais do Bitcoin e a Adoção Institucional”, com Stephan Livera, Mason Foard e Sam Callahan, discutiu os desafios da institucionalização e a escassez de novos desenvolvedores, destacando que a consolidação do Bitcoin deve equilibrar praticidade e preservação de valor. Em “Bitcoin e Política: Devemos Entrar na Arena?”, Fernando Henriques, Guilherme Bandeira e Felipe Américo defenderam o engajamento político da comunidade para enfrentar ameaças regulatórias e preservar a privacidade dos usuários.
Encerrando o dia, Caio Leta apresentou “Energia Ociosa e o Futuro da Mineração de Bitcoin”, mostrando como a atividade pode transformar desperdício energético em valor econômico e inclusão social. Bruno Vaccotti, do Penguin Group, empresa que atua em mineração sustentável e educação tecnológica por meio da Penguin Academy, apresentou o projeto CodePRO, destacando o potencial do modelo para financiar formação técnica no Paraguai.
O primeiro dia da Satsconf evidenciou que o Bitcoin transcende o aspecto financeiro, consolidando-se como movimento econômico, cultural e energético. As palestras reforçaram que o futuro da criptomoeda dependerá de educação, regulação equilibrada e adoção prática, sustentadas por uma comunidade global comprometida com liberdade, inovação e propósito.
Sobre a Satsconf
Satsconf é um evento que reúne os maiores especialistas nacionais e internacionais em Bitcoin para compartilhar conhecimento sobre liberdade, soberania individual e a internet do dinheiro
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