Durante a Blockchain Conference Brasil painelistas falam dos avanços dos fundos institucionais e crescimento
O painel “ETFs e fundos cripto, o motor da adoção institucional” reuniu representantes de
gestoras, infraestrutura de mercado e plataformas para discutir o avanço desses produtos
entre investidores profissionais. A mediação foi de Claudia Mancini, do Blocknews, com
participação de Samir Kerbage (Hashdex), Murilo Cortina (QR Asset), Bianca Maria (B3) e
Julio Bispo (Urban Exchange). Eles destacaram que o movimento dos investidores
profissionais começa a ganhar contornos mais definidos no Brasil, ainda que em ritmo
diferente do observado nos Estados Unidos e na Europa.
Samir Kerbage, CIO da Hashdex, afirmou que a maior parte do volume sob gestão da
gestora no país vem de profissionais de investimento, embora o varejo concentre o maior
número de cotistas. Segundo ele, o fluxo recente mostra comportamentos opostos entre
mercados. “Os investidores institucionais de longo prazo estão comprando sem parar. No
Brasil há um aporte e lá fora há muitos resgates”, disse.
Kerbage atribuiu essa diferença ao estágio do mercado: no exterior, investidores
institucionais ainda iniciam suas posições, enquanto no Brasil parte dos investidores
presentes desde 2021 faz rebalanceamentos após fortes altas acumuladas.
Bianca Maria, responsável pelos produtos de Cash Equities (Fundos Listados, Ações e
BDRs). da B3, lembrou que a bolsa autorizou os primeiros ETFs de cripto em 2021 e que o
segmento ainda opera com ampla margem de expansão. “Nos Estados Unidos, ETFs
representam 33% de todas as operações; no Brasil, ainda não chegamos a 1%”, afirmou.
Ela destacou que a ampliação do público institucional depende da consolidação de
instrumentos complementares. “A pessoa física compra o ETF e acha que está resolvido,
mas o institucional precisa de derivativos, empréstimos e uso em garantia. Esse
ecossistema está sendo desenvolvido e é chave para o avanço institucional”, disse.
Murilo Cortina, da Head Comercial da QR Asset, também comentou sobre os
comportamentos no Brasil e nos Estados Unidos.
“O ponto principal não é só a educação, também é a estrutura do mercado norte-americano
que é muito diferente da nossa e o volume que eles aportam é muito diferente do nosso. Há
o fator que é muito mais sensível para eles que é a questão macro, que a estamos vivendo
lá fora e ela acaba impactando mais fortemente de uma forma direta”, comenta.
A programação segue neste sábado, dia 29, até às 20h, com atividades simultâneas nos
palcos Bitcoin e Ethereum. Há debates sobre stablecoins, pagamentos internacionais,
investimentos em Bitcoin, RWA, Web3, segurança digital e DeFi, além de workshops
conduzidos por especialistas.
Texto: Fernanda Pereira – Íris Comunicação
BLOCKCHAIN CONFERENCE BRASIL
- Data: 28 e 29 de novembro de 2025
- Local: São Paulo – SP
- Mais informações: www.blockchainconferencebrasil.com
- Atendimento à Imprensa: Íris Comunicação
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