Tobias Kleitman, cofundador da fintech americana, chega ao país para apresentar a solução de pagamentos diretos em stablecoins — que atenderá 85% dos brasileiros que desejam usar cripto no dia a dia — e ministrar palestra sobre o futuro dos pagamentos digitais durante o evento
A fintech norte-americana LiberPay escolheu o Brasil como seu primeiro mercado de operações estratégicas para o lançamento oficial de sua infraestrutura de pagamentos, que inclui o sistema P2P em stablecoins atreladas ao dólar. O palco desse anúncio será o Blockchain Conference Brasil, considerado o maior evento de cripto e blockchain do país, que acontece nos dias 28 e 29 de novembro no Expo Center Norte. A presença de Tobias Kleitman, cofundador da LiberPay, reforça a escolha do Brasil — o maior mercado de cripto da América Latina, com alta maturidade regulatória e grande índice de adoção — como base estratégica para a operação. O evento marcará a estreia completa da LiberPay no país, com detalhes operacionais e demonstrações ao vivo.
Kleitman não apenas formalizará os lançamentos, que permitem pagamentos diretos entre pessoas e empresas, sem intermediários, mas também ministrará a palestra “O futuro dos pagamentos digitais descentralizados”, no Palco Principal, no dia 29/11 (sábado), às 11h05. Na apresentação, ele explicará como a tecnologia P2P em stablecoins pode transformar o mercado, garantindo autocustódia, redução de intermediários e liquidez instantânea.
Além disso, haverá um workshop mediado por Nicolas Carreiro, Country Manager da LiberPay no Brasil, com o tema “Receba e pague com criptomoedas, de forma descentralizada, na prática usando LiberPay”, dia 28/11 (sexta-feira), às 12h45.
A proposta da LiberPay é devolver ao usuário o controle sobre seus ativos digitais, por meio de um sistema descentralizado baseado em smart contracts na blockchain Polygon. Com expectativa de receber 10.000 participantes, o evento reforça a relevância do país como núcleo estratégico da operação da fintech.
“O Brasil representa um mercado estratégico para a LiberPay, combinando maturidade regulatória e rápida adoção de criptoativos. Estar no Blockchain Conference é uma oportunidade única de apresentar nossa visão de pagamentos digitais descentralizados”, destaca Tobias Kleitman, cofundador da LiberPay.
P2P para atender 85% de usuários que querem pagar com cripto e stablecoins
O mercado brasileiro de criptoativos, em que as stablecoins já respondem por mais da metade das transações digitais, ganha um novo player em sua infraestrutura. A fintech norte-americana LiberPay lança oficialmente seu sistema Peer-to-Peer (P2P) em stablecoins atreladas ao dólar. A proposta é permitir pagamentos diretos entre pessoas e empresas, sem bancos, corretoras ou taxas de câmbio — um modelo descentralizado e auditado que resolve a dor de brasileiros que detêm criptomoedas e gostariam de fazer pagamentos com elas, representados por 85% desse público.
Enquanto a maior parte das empresas do setor aposta em soluções híbridas ou conversões automáticas para moeda local, a LiberPay apresenta um novo caminho que oferece mais liberdade e autonomia aos donos de criptomoedas: adota um sistema de autocustódia imediata, que devolve ao usuário o controle total sobre seus ativos e busca consolidar o uso cotidiano das moedas digitais no país que mais avança em regulação e adoção cripto na América Latina.
Avanço para a autocustódia imediata
O diferencial da LiberPay está em sua arquitetura descentralizada, que contrasta com plataformas sob custódia centralizada. O sistema permite enviar e receber criptomoedas diretamente da própria wallet, sem intermediários ou etapas de conversão. Na prática, o funcionamento é simples: a fintech licencia, de forma descentralizada, um gateway de pagamento exclusivo para cada comerciante, que atua como uma “caixa registradora digital própria”.
A LiberPay não tem acesso nem controle sobre os fundos que circulam entre comprador e vendedor. As transações ocorrem diretamente entre a carteira do cliente e o gateway do comerciante, com liquidez imediata e autocustódia integral.
A experiência se assemelha à de um Pix. O cliente escaneia um QR Code (ou utiliza um link de pagamento) por meio de carteiras descentralizadas como MetaMask ou Trust Wallet via WalletConnect, e a transação é concluída em segundos.
“Com a LiberPay, os comerciantes recebem stablecoins lastreadas em dólar com a conveniência do Pix, mas mantendo a custódia e o controle sobre seus ativos”, afirma Tobias Kleitman. “Os brasileiros estão abertos a tecnologias de pagamento digital, e nossa pesquisa mostrou que desejam transacionar em stablecoins, mas ainda carecem de ferramentas simples e seguras para isso.”
Modelo de tarifas e auditoria
As transações P2P entre pessoas físicas são isentas de taxas, exceto pelo “gas fee” da rede Polygon, reconhecida por suas baixas tarifas.
No caso das contas comerciais, a cobrança é de 0,3% do valor da transação ou 0,50 USDC, prevalecendo o menor valor. A taxa passa a valer após as 100 primeiras transações, ficando abaixo da média de mercado (2% a 3%). A LiberPay também permite pagamentos via cartão de crédito por meio de integração com o Stripe, sem cobrança adicional pela plataforma.
- O que é um pagamento P2P
Um pagamento P2P (peer-to-peer) é uma transferência de dinheiro direta entre duas pessoas, sem intermediários financeiros. A operação acontece por meio de plataformas digitais, permitindo enviar e receber valores de forma rápida, segura e transparente.
- Por que isso é importante:
Os pagamentos P2P representam uma mudança na forma como o dinheiro circula, tornando transações mais ágeis, acessíveis e menos dependentes de estruturas bancárias tradicionais, impactando desde o comércio digital até a inclusão financeira.
Brasil como protagonista da adoção cripto
O Brasil foi escolhido pela fintech como mercado de estreia global pela maturidade regulatória e pelo alto índice de adoção. O país ocupa o segundo lugar no mundo em propensão à migração de depósitos bancários para stablecoins — reflexo da busca por proteção cambial e liquidez.
Segundo o Banco Central, as stablecoins já concentram a maior parte dos fluxos de criptoativos no país, enquanto o marco regulatório definitivo do setor deve ser concluído até o fim de 2025.
Levantamento da própria LiberPay mostra que 80% dos brasileiros com criptoativos gostariam de usá-los para pagamentos, mas 85% nunca encontraram estabelecimentos que aceitem essa forma de transação. A fintech enxerga nessa lacuna uma oportunidade para expansão em áreas como turismo, educação, saúde, entretenimento, e-commerce e restaurantes.
Base tecnológica e estrutura de investimento
A tecnologia da LiberPay é baseada em smart contracts validados na blockchain Polygon. Desenvolvido em 2022 pelo CTO Steven Albrechtsen, especialista com quase uma década de experiência em blockchain, o sistema utiliza recibos tokenizados (NFTs) como comprovantes de compra e venda — recurso que agrega rastreabilidade e legitimidade às transações.
A empresa opera com capital próprio, sem investimentos externos, priorizando independência estratégica e foco de longo prazo. A meta é atingir 5 milhões de usuários no primeiro ano de operação. A credibilidade da equipe se apoia na trajetória de Rob Valleau, cofundador da LiberPay e fundador da JADAK Technologies, vendida em 2015 por US$ 93 milhões.
O código da plataforma é auditado pela CertiK, empresa de segurança blockchain, garantindo transparência e verificabilidade. O processo de verificação KYC inclui reconhecimento facial e envio de documentos de identidade, e eventuais disputas são resolvidas por arbitragem individual, modelo que reforça a autonomia e a independência operacional da plataforma.
Ao combinar taxas transparentes, arquitetura descentralizada e código auditado, a LiberPay se posiciona como uma das primeiras soluções de pagamento a resgatar o propósito original da blockchain: devolver ao usuário o controle sobre seu dinheiro.
Sobre os fundadores da LiberPay
Steven Albrechtsen é Chief Technology Officer (CTO) e vem desenvolvendo soluções em blockchain há quase 10 anos. Em colaboração com Tobias Kleitman, em 2022, concebeu a ideia de um sistema que utiliza recibos tokenizados como confirmação de pagamento, combinados a um gateway de pagamento totalmente descentralizado para cada comerciante, além de uma interface para emissão de faturas e frente de caixa. Tobias Kleitman e Rob Valleau também são cofundadores da TVPX Inc., empresa norte-americana que presta serviços para o setor de aviação há mais de 20 anos. Rob Valleau também foi um dos fundadores da JADAK Technologies, vendida em 2015 por US$ 93 milhões à Novanta Incorporated.
SOBRE A LIBERPAY
A LiberPay é uma fintech norte-americana que escolheu o Brasil — o mercado com maior adoção de criptoativos na América Latina — para sua estreia global. A plataforma adota uma arquitetura descentralizada, garantindo a autocustódia total dos ativos digitais (USDC, USDT e POL) pelo próprio usuário, sem intermediários financeiros. Seu sistema P2P, lançado em outubro, permite transações diretas entre pessoas e empresas com isenção de taxa da plataforma, cobrando apenas o gas fee da rede Polygon. O modelo de negócios é sustentado por investimento próprio (bootstrapping) e pela credibilidade dos cofundadores, como Rob Valleau, que vendeu sua empresa anterior por US$ 93 milhões. A tecnologia da LiberPay — que inclui smart contracts auditados pela CertiK — oferece uma experiência simples e intuitiva, semelhante ao Pix, mas com liquidez em dólar digital. O objetivo é reduzir a lacuna dos 85% dos brasileiros que desejam, mas ainda não conseguem, usar criptoativos no dia a dia.
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