A gigante de capital de risco Andreessen Horowitz, comumente conhecida como a16z, compartilhou recentemente sua visão para o futuro da criptomoeda, prevendo desenvolvimentos inovadores em descentralização, experiência do usuário e integração de inteligência artificial no espaço criptográfico até 2024. Este anúncio vem de um blog postagem escrita por membros-chave da equipe a16z, descrevendo suas previsões e insights sobre o cenário em evolução do blockchain e dos ativos digitais.
Abraçando a descentralização e melhorando a experiência do usuário
Na vanguarda da visão da a16z para 2024 está uma nova era de descentralização. Miles Jennings, Conselheiro Geral e Chefe de Descentralização da a16z, enfatiza a importância da descentralização na promoção de sistemas democráticos e no aumento da propriedade e escolha dos usuários. Apesar dos desafios de expansão, Jennings aponta práticas e modelos emergentes que poderiam governar eficazmente as operações descentralizadas.
Eddy Lazzarin, CTO da a16z, chama a atenção para a estagnação da experiência do usuário no mundo criptográfico desde 2016. Ele critica a complexidade dos sistemas atuais e defende interfaces mais intuitivas. Lazzarin identifica ferramentas de desenvolvimento, incluindo chaves de acesso, contas inteligentes, carteiras incorporadas e endpoints RPC avançados, como essenciais para melhorar e proteger a experiência criptográfica do usuário.
Integração de IA e blockchain: o próximo grande salto
Outro aspecto significativo da visão da a16z é a sinergia entre IA e tecnologia blockchain. A empresa prevê blockchains descentralizados atuando como contrapeso aos sistemas centralizados de IA. Os colaboradores Andy Hall, Daren Matsuoka e Ali Yahya exploram o potencial da criptografia para criar mercados para poder computacional e dados de treinamento, democratizando a IA e melhorando a acessibilidade. Destacam também o papel crítico da governação descentralizada na gestão de aplicações generativas de IA.
A evolução dos jogos no mundo criptográfico é um tema abordado por Arianna Simpson, sócia geral da a16z. Ela discute a transição dos modelos “jogar para ganhar” para “jogar e ganhar”, enfatizando jogos que são divertidos e ao mesmo tempo proporcionam benefícios econômicos. Carra Wu, sócia investidora da a16z, ressalta a importância de experiências garantidas em jogos gerados por IA, uma promessa que a criptografia pode cumprir.
Tendências futuras: NFTs, SNARKs e verificação formal
A postagem a16z também esclarece o papel crescente dos NFTs (Tokens Não Fungíveis) nas marcas convencionais. Scott Duke Kominers, parceiro de pesquisa da a16z, prevê o uso onipresente de NFTs por marcas estabelecidas para envolver consumidores e construir comunidades. Esta tendência significa uma mudança na forma como os ativos digitais são percebidos e utilizados no mundo corporativo.
Além disso, a postagem aborda a crescente acessibilidade de métodos formais de verificação no desenvolvimento de software, especialmente para contratos inteligentes. O parceiro de engenharia de pesquisa Karma (Daniel Reynaud) observa o surgimento de novas ferramentas que simplificam esses métodos para uma aplicação mais ampla.
A discussão termina com insights sobre a crescente usabilidade dos SNARKs (Succinct Non-interactive ARguments of Knowledge). a16z prevê uma adoção mais ampla de SNARKs na verificação de cargas de trabalho computacionais em vários aplicativos, indicando um avanço significativo no campo da verificação cripto.
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