NFTs, Arte e Inteligência Artificial: O Que o Futuro nos Reserva?
Nos anos de 2019 e 2020, os NFTs dominaram o mundo das artes digitais. Artistas de todos os estilos, como Fernando Quevedo, viram suas obras ganharem destaque em um mercado novo e promissor. O hype foi imenso: obras digitais eram vendidas por valores exorbitantes, e a promessa era que artistas finalmente teriam uma plataforma justa para valorizar seu trabalho. Porém, essa onda não durou muito.Segundo Quevedo, hoje o mercado de NFTs parece estar em declínio, com muitos artistas e colecionadores enfrentando dificuldades para vender ou até mesmo manter o valor das suas criações. A bolha estourou, e, no lugar do entusiasmo inicial, ficou a frustração de um mercado que, apesar de revolucionário, foi inundado por interesses questionáveis, como especulação financeira e lavagem de dinheiro.
NFTs Hoje: Valor Real ou Ilusão?
O principal erro, segundo Quevedo, foi tratar os NFTs como um símbolo de status, comparando-os a itens de luxo como bolsas de grife. Muitos milionários compraram NFTs apenas para exibição, enquanto outros esperavam revender por lucros astronômicos. No entanto, esse comportamento causou um desgaste na imagem do mercado.
Embora o uso de NFTs em jogos e transações cripto continue relevante, a valorização artística desses ativos digitais perdeu força. O mercado mostrou que o valor das NFTs não está apenas na arte em si, mas em quem a criou e como ela é percebida pelo público.
A Revolução da Inteligência Artificial no Mercado de Arte
Com a popularização da Inteligência Artificial (IA), criar obras de arte ficou mais acessível do que nunca. Ferramentas como MidJourney e DALL·E permitem que qualquer pessoa, mesmo sem habilidades artísticas, produza imagens impressionantes em questão de minutos.
Isso, claro, levanta questões importantes:
- Qual é o papel do artista em um mundo onde a IA cria arte?
- Como distinguir uma obra criada por um humano de uma gerada por algoritmos?
Quevedo defende que o verdadeiro valor da arte não está na sua complexidade ou execução, mas no artista por trás dela. O exemplo de Romero Britto ilustra bem essa ideia: apesar de muitas pessoas criticarem sua arte como “simples”, ele construiu um império graças à sua marca e reconhecimento global.
Instagram do Fernado Quevedo
O Futuro: NFTs e a Integração com a Realidade Virtual
Apesar do declínio atual, Quevedo acredita que os NFTs ainda têm potencial, especialmente com a evolução de tecnologias como realidade aumentada e virtual. Em um futuro onde interagimos com mundos digitais imersivos, NFTs podem voltar a ter relevância como ativos digitais únicos, usados para personalizar avatares, ambientes e experiências no metaverso.
Até lá, o mercado precisará amadurecer e se afastar do hype destrutivo que marcou sua primeira fase. Para artistas e entusiastas, a lição é clara: o foco deve ser na qualidade, autenticidade e propósito das criações, e não apenas no potencial de lucro rápido.
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