- Bitcoin mantém força em julho e agosto, mas histórico sugere queda em setembro.
- Ciclos pós-halving mostram recuperação antes do topo no último trimestre do ano.
- Análise aponta que mercado ainda pode crescer, com potencial de alta prolongada.
O mercado de Bitcoin e criptomoedas pode enfrentar uma queda em setembro, seguindo padrões históricos observados após halvings anteriores. Analistas destacam que, mesmo com força recente, uma correção é provável antes do próximo pico anual.
Padrões históricos indicam risco em setembro
Segundo o analista Benjamin Cowen, Bitcoin historicamente apresenta alta em julho e agosto, seguida por uma queda significativa em setembro.
“Em 2013, 2017 e 2021, o comportamento foi quase idêntico, com força no meio do ano e fraqueza em setembro”, destaca Cowen.
Esses ciclos pós-halving mostram que o mercado tende a corrigir antes de avançar rumo ao topo anual. Atualmente, o BTC está cotado por volta de US$ 117.000, refletindo essa força de verão, entretanto, o padrão sugere cautela para investidores nos próximos meses.
Mercado ainda pode crescer antes do próximo topo
Uma análise do especialista TechDev indica que cada topo de ciclo histórico ocorre cerca de 14 meses após sinais específicos, e o mercado atual ainda estaria em fase de recuperação. Isso indica espaço para crescimento prolongado antes de atingir o pico. Além disso, os gráficos mostram que cada ciclo é seguido por correção e fase de acumulação, reforçando que o momento atual pode ser oportunidade estratégica para investidores de longo prazo.
Setembro pode ser turbulento, mas o ciclo ainda aponta para altas
Embora setembro costume trazer volatilidade e correções mais fortes, os padrões históricos sugerem que o mercado de Bitcoin ainda não atingiu seu ponto máximo. Em ciclos anteriores, quedas nesse período serviram como “respiro” antes de novas máximas no último trimestre. Por isso, especialistas recomendam atenção redobrada aos sinais técnicos, como volumes de negociação, níveis de suporte e resistência.
Além disso, fatores externos — como avanço dos ETFs de Bitcoin, liquidez de stablecoins e movimentações de grandes investidores — podem influenciar diretamente o comportamento do preço. Dessa forma, mesmo diante de um cenário de cautela, há espaço para otimismo no médio prazo, com possibilidade de o BTC alcançar novos recordes antes da virada de ciclo.
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