A Bitso, empresa líder da América Latina em serviços financeiros baseados em cripto, compartilha os princípios regulatórios que guiam sua operação e decisões estratégicas, seguindo os mais altos padrões do mercado e a experiência adquirida em seus mais de nove anos de trajetória.
Em meio a um dos momentos em que a indústria cripto tem sido mais questionada, não só pelo chamado inverno cripto, mas também pela queda de grandes plataformas de criptomoedas, a Bitso torna público o que desde sua fundação tem sido sua bandeira para promover e operar seus serviços financeiros baseados em cripto: a proteção inegociável da segurança através da ética e da transparência.
Independente de existir um marco regulatório ou do processo no qual ele se encontra, a Bitso lista, em oito princípios, o seu compromisso de operar de forma transparente, segura e em benefício de sua comunidade. O objetivo é fazer com que a adoção de criptomoedas seja uma solução para as lacunas que os sistemas financeiros tradicionais apresentam, como os altos custos para mover dinheiro de um país para outro, a rápida desvalorização da moeda e deficiências transacionais.
“Nossa experiência como uma das poucas plataformas reguladas de ponta a ponta na América Latina nos ajudou a identificar as melhores práticas que atendem à realidade financeira da região. Este guia reflete a essência da Bitso em revolucionar os serviços financeiros com a tecnologia cripto, mas sempre reconhecendo que, para alcançar sua proliferação e ampla adoção, é preciso garantir segurança, responsabilidade e a mitigação de riscos”, afirma Felipe Vallejo, Diretor Global de Assuntos Regulatórios e Corporativos da Bitso. “Esses princípios regem e são a base de nossa operação. É nosso dever compartilhá-los para que mais empresas sigam este caminho de autorregulação e adotem medidas que ajudem a construir o futuro das finanças de forma segura e transparente para toda a comunidade”, acrescentou.
A Bitso tem desempenhado um papel fundamental nos processos regulatórios de criptoativos em países como o Brasil, Colômbia e México, e é a única plataforma cripto da América Latina com uma licença de Distributed Ledger Technology (DLT) concedida pela GFSC.
Os oito princípios de regulação para cripto da Bitso são:
- Defender os interesses dos clientes acima de tudo: a proteção e os direitos do consumidor como base norteadora do negócio, colocando os interesses dos clientes em primeiro lugar.
- Custódia segura dos fundos: apoio e promoção de políticas públicas que assegurem as melhores práticas de custódia, como a segregação de fundos, carteiras com assinaturas múltiplas e auditorias constantes, assim como o compromisso irrefutável de nunca usar recursos de clientes sem sua expressa autorização.
- Um sistema financeiro verdadeiramente inclusivo: incentivar regulações, políticas e práticas que priorizem os interesses daqueles que foram descuidados pelo sistema financeiro tradicional.
- Neutralidade tecnológica: defender o direito que os usuários têm de usar qualquer tecnologia para atender às suas necessidades, sem categorizá-la como boa ou ruim.
- Políticas de combate à lavagem de dinheiro (AML) que previnam o crime: Por natureza, a transparência e rastreabilidade da blockchain permitem mitigar e prevenir riscos relacionados a atividades ilegais. A aplicação lógica de políticas de AML e de conhecimento dos clientes (KYC), que identifiquem áreas de risco e que não sejam restritivas nem reduzam a oferta de serviços a grupos marginalizados, permite uma correta avaliação das atividades, ao mesmo tempo que garante um sistema financeiro inclusivo para todos.
- A educação como caminho para assumir riscos com base em informação: educação financeira e políticas públicas que possibilitem uma comunicação clara, justa e igualitária, assim como a divulgação apropriada dos riscos que apoiem uma melhor tomada de decisões financeiras.
- Acesso sem fronteiras a serviços financeiros: Incentivar regulações que protejam e promovam um sistema financeiro sem fronteiras, através de cripto. Transferir dinheiro entre dois países implica um custo médio de mais de 6% do valor total da transação. Por outro lado, com a tecnologia cripto, esses custos poderiam reduzir até 80%.
- Acordos de governança corporativa que promovam práticas éticas nas empresas: defendemos a implementação de controles e processos internos que garantam a integridade das operações e a responsabilidade dos conselhos executivos das empresas em buscar os melhores interesses dos clientes.
Com esses princípios, a empresa que tem operações no Brasil, Argentina, Colômbia e México, e mais de 6 milhões de clientes, busca, a partir de sua experiência, identificar e promover as melhores práticas que se aplicam à realidade financeira da América Latina.