Esta entrevista exclusiva em nossa segunda edição de nosso Perfil Blockchain apresenta Rodrigo Csizmar Borges, um profissional experiente no campo que possui ampla experiência e conhecimento da indústria. Ao longo da discussão, o Rodrigo compartilha informações valiosas sobre seu trabalho, oferecendo suas próprias perspectivas acerca dos principais fatores que contribuíram para o seu sucesso.
A conversa aborda uma variedade de tópicos, incluindo a importância de estar atualizado com as últimas tendências e tecnologias, o valor de construir relacionamentos sólidos com clientes e colegas, a importância da comunicação e colaboração efetivas e quais caminhos um iniciante nesse mundo cripto deveria trilhar. Se você é um profissional experiente ou está apenas começando na área, esta entrevista oferece conselhos e orientações valiosos para quem deseja se destacar em uma função semelhante.
Resumo do Perfil Blockchain de Rodrigo Czismar Borges
- O entrevistado começou sua carreira em blockchain em 2017, montando posteriormente seu próprio negócio na área.
- Durante o inverno cripto, a maior dificuldade enfrentada foi a diminuição do interesse das pessoas pelos ativos, mas também houve uma grande ebulição criativa.
- O entrevistado viveu várias aventuras emocionantes, como abrir a primeira sede de sua empresa na Estônia e mudar o negócio para Zug, na Suíça.
- Acredita que a experiência adquirida desde 2017 é o que diferencia seu negócio dos demais no mercado de criptomoedas.
- Prevê um futuro brilhante para o mercado cripto nos próximos 5 anos no Brasil, com aumento do interesse e nível de conhecimento das pessoas sobre blockchain.
- Os maiores desafios enfrentados pelo mercado cripto atualmente são a consolidação da regulação e a necessidade de comunicação eficiente com todo o ecossistema de negócios.
- Se pudesse refazer seu negócio, o entrevistado seria mais pragmático em suas decisões, se conectaria mais com outros agentes do mercado e se aproximaria mais do ambiente acadêmico.
Sessão P.Q.P.: Pergunte Qualquer Pergunta
Você, como grande desbravador do mercado cripto, quando começou sua carreira blockchain?
Em 2017.
Como surgiu a ideia de montar o seu negocio blockchain? Por quê?
Já vinha estudando blockchain a alguns anos, muito como curiosidade e em 2017 encontrei meu ex sócio na Sppyns em um evento de tecnologia e entre uma conversa e um café falamos sobre as nossas visões da tecnologia, possíveis impactos e benefícios e ele me contou sobre uma ideia ainda não totalmente fechada de montar um fundo de cripto focado em mineração e que precisava de alguém para construir o negócio, me apaixonei pelo projeto naquele momento e a partir daí trouxemos outras pessoas ao grupo e refinamos a ideia original que acabou se transformando em muito mais que um fundo, mas sim em uma plataforma de estruturação, curadoria e distribuição estratégias de criptoinvestimento e depois em uma outra plataforma de tokenização de ativos.
Qual a maior dificuldade para o seu negócio durante o inverno cripto?
Este inverno cripto que estamos vivendo hoje tem características distintas dos anteriores que passei, pois ao mesmo tempo que diminuiu o interesse geral das pessoas pelos ativos e fez que muitos projetos pouco sólidos morressem também se tornou um momento de tremenda ebulição criativa, onde muitos grupos de desenvolvedores e empreendedores buscassem casos de uso reais nas diferentes possíveis áreas de aplicação da tecnologia Blockchain, só para citar algumas, NFTs e Mataversos para educação e medicina, tokenização de ativos no mercado financeiro, entre outros
Pode nos contar sobre uma aventura especialmente emocionante em sua jornada cripto?
Poxa tiveram situações muito interessantes e até que geraram muita angustia e até medo mesmo, citaria o fato de termos aberto a primeira sede da empresa na Estônia, um pais bem diferente do Brasil, depois a mudança do negócio para Zug na Suíça, a primeira captação com investidores, o processo de licenciamento como fintech na Suíça, caramba muitas e muitas viagens na imensa maioria das vezes sozinho, tendo que entender ambientes de negócios distintos, regulações distintas, pessoas com culturas diferentes também, foi uma super aventura que deu trabalho e muito stress, mas que também abriu minha cabeça para outras possibilidades, network e oportunidades também, com certeza me tornei um empreendedor muito mas completo e por que não dizer, mas safo também depois de todo este processos. Tive várias roubadas no nível pessoal também, mas não caberia nesta entrevista, quem sabe em uma próxima falamos mais sobre isso.
O que você acredita que diferencia seu negócio em criptomoedas dos outros no mercado?
Acredito que sim, toda a experiência vivida desde 2017, erros, acertos e decisões que tomei, com certeza, me dão hoje mais ferramentas para o meu trabalho e projetos atuais.
Como você vê o futuro das criptos evoluindo nos próximos 5 anos no Brasil?
Sinceramente, brilhante eu diria, tanto os reguladores quanto instituições e publico em geral vem aumentando o interesse e também o nível de conhecimento das aplicabilidades do blockchain está crescendo, muita gente nova investindo tempo, dinheiro e cérebro no desenvolvimento de novos negócios e produtos. Os próximos anos serão incríveis, podem apostar.
Quais você acha que são os maiores desafios enfrentados pelo mercado cripto atualmente?
Consolidação da regulação como forma de dar segurança jurídica e criar um ambiente de negócios saudável e estimulante a inovação e também que nós como indústria possamos nos comunicar melhor com todo os ecossistema de negócios, ainda existe muito desconhecimento que era preconceitos e evita que muitos negócios prosperem e que a comunidade em geral se beneficie.
Se você pudesse voltar no tempo e refazer o seu negocio, o que vc mudaria? Em qual projeto teria investido? Ou qual em projeto você não teria investido?
Caramba, acho que as principais coisas que faria, seria ser mais pragmático nas minhas decisões, me conectar mais com outras agentes do mercado e também aproximar mais nosso negócio do ambiente acadêmico, muitas das ideias e projetos que hoje vêm crescendo nasceram nos dormitórios e garagens por aí.
Como você fica informado e atualizado sobre os últimos desenvolvimentos no mundo cripto?
Custome ler algumas newsletter diárias que assino, também algumas publicações e canais na internet, utilizo muito o twitter, claro que os velhos e bons grupos de chat no Telegram e WhatsApp e afins ajudam muito também, mesmo em alguns casos ter muito ruído.
Pode compartilhar algum conselho para aqueles que estão começando em sua jornada de criptomoedas?
Opa, claro, foquem na tecnologia e também aprendam a programar, mesmo que não seja sua função ou atividade principal e também, galera tem que falar INGLÊS, essa é uma indústria que nasceu na internet e a linguagem da internet é o inglês, parece básico, falar isso, mas conheço muita gente super preparada e esperta, mas que não consegue se comunicar nesta língua e perde muito com isso.
Pergunta que não pode faltar. Imposto é roubo ?
Hummmm, apropriação indébita!!!
Pode falar sobre projetos ou moedas específicos sobre os quais você está otimista atualmente?
Polygon, Matic e Gala, mas lembrando o mantra, faça sua própria pesquisa antes de investir.
Pra você, qual é o aspecto mais emocionante do mercado de criptomoedas?
Nunca se acomodar e a inovação na veia.
Você é um maximalista de Bitcoin ou um minimalista de Shitcoin?
Sou um maximalista do Blockchain, mas se for permissionless é claro.
Se você pudesse convidar Satoshi Nakamoto pra jantar onde você levaria ele? Qual a única pergunta que você faria a ele?
Caramba, pergunta difícil, até porque sou apaixonado por culinária e cozinheiro amador, mas imaginando que ele não é brasileiro e que estivéssemos no Brasil, levaria para comer um pastel com garapa ou um acarajé, nada mais brasileiro.
Fim da Entrevista
A entrevista com nosso empreendedor de hoje forneceu informações valiosas sobre o mundo cripto. Entre os pontos-chave que podemos levar adiante dados pelo entrevistado, Rodrigo, estão a importância de se manter informado e atualizado sobre as últimas tendências e tecnologias da indústria, bem como a necessidade de aprendizado contínuo e desenvolvimento profissional. Além disso, Csizmar também enfatizou a importância de construir relacionamentos sólidos com clientes e colegas, bem como o valor da comunicação e colaboração eficazes. No geral, esta entrevista trouxe à luz alguns dos principais fatores que contribuem para o sucesso nesse campo e serve como um recurso valioso para quem busca se destacar em um papel semelhante.
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