Uma das máximas do mercado financeiro é a diversificação. Sabe-se que qualquer carteira de investimentos não pode ser direcionada a um único produto, e isso também vale para as criptomoedas.
Para o consultor Maurício Zanetti, CEO da KRYP.TOOLS, plataforma de SaaS (Software as a Service), qualquer carteira de investimentos deve conter ativos variados.
“A diversificação de uma carteira de criptomoedas depende muito da estratégia de cada investidor, do entendimento que o investidor tem de cada moeda, das análises técnicas e fundamentais. Ou seja, há uma série de critérios e “apostas” a serem considerados, mas é muito importante analisar os aspectos técnicos de cada cripto antes de tomar uma decisão sobre investimentos”, sugere.
Nos dois primeiros meses do ano, por exemplo, o Bitcoin surpreendeu os investidores com bons ganhos, mas, segundo o especialista, é preciso prestar atenção no mercado de forma geral e avaliar alternativas também.
“Com o amadurecimento do mercado de investimentos em criptomoedas, agora ele está diretamente ligado às taxas de juros que, no momento, estão altas. Acreditamos que as condições econômicas mundiais atuais, principalmente a dos Estados Unidos, contribuam para manter o valor do Bitcoin estável em 2023. Somente em 2024 acredito em uma subida de valor”, avalia.
Além do Bitcoin, Zanetti sugere que o investidor esteja atento a outras quatro moedas: Ethereum, Cardano, Matic e Solana. “Estas cinco moedas representam projetos importantes no mercado de cripto, como contratos inteligentes, projetos de web3.0 e outros”, diz.
E como começar a montar uma carteira diversificada em cripto ativos? Segundo o CEO da KRYP.TOOLS, o primeiro passo é estudar muito o que são as criptomoedas, como funcionam e, principalmente, investir um valor que possa correr risco de perder.
“No início, como a pessoa ainda está em fase de aprendizado sobre o mercado, os riscos são altos e muitos acabam desistindo, pois acreditam que ficarão “ricos“ no curto prazo, mas não é assim que funciona”, conclui.