No mundo acelerado das criptomoedas, as altcoins gamificadas têm estado em destaque ultimamente. No entanto, são um investimento seguro? Qual será o impacto do halving do BTC neste mercado? Entrevista com John Fernandez, CEO da Readyformetaverse, empresa de desenvolvimento de projetos no metaverso, traz sua visão sobre assunto.
Altcoins gamificadas têm sido objeto de grande interesse na comunidade de criptomoedas, mas também têm enfrentado críticas e desconfiança. Segundo Fernandez, esse mercado passa por um período difícil:
“A quantidade de golpes relacionados a esses projetos e o modelo play to Earn não fizeram esse mercado funcionar por enquanto”. Afirma o CEO.
A proliferação de projetos pouco claros e fraudes levou muitos investidores a duvidar da autenticidade dessas criptomoedas. No entanto, Fernandez acredita que o halving do BTC não influenciará significativamente este tipo de produtos:
“Eles estão mais relacionados com a capacidade de desenvolvimento tecnológico em blockchain e com a qualidade do próprio videogame, bem como com a tokenomics desenvolvida de forma não piramidal .” Comenta ele.
Apesar dos desafios atuais, Fernandez acredita firmemente no potencial das altcoins gamificadas e acredita que, elas vieram para ficar.
“Não demorará muitos anos para que as grandes corporações de videogame implementem sistemas de pagamento e cobrança por meio de criptomoedas em seus produtos”. Disse John.
O CEO ainda menciona um exemplo existente em Fortnite, onde são usados ??os famosos “perus Fortnite”. No entanto, ele destaca que estes sistemas ainda não dão aos jogadores a propriedade dos seus ativos digitais ou a capacidade de criar a sua própria economia no jogo.
“Veremos se essas empresas continuam restritivas e relutantes em conceder ao usuário a capacidade de gerar dinheiro”, acrescenta.
O termo “metaverso” tornou-se onipresente no mundo da tecnologia e das criptomoedas, especialmente após a mudança do nome do Facebook para Meta. No entanto, o metaverso está realmente pronto para adoção em massa?
Na perspectiva de Fernandez, que trabalhou em projetos em todo o mundo, incluindo Emirados Árabes Unidos, Coreia do Sul, Estados Unidos, Austrália e Espanha, a resposta é mista. “Infelizmente, sim”, comenta ele sobre a questão de saber se muitas empresas estão aproveitando a onda do metaverso para vender produtos inacabados.
Na Espanha, especificamente, ele observa que o termo “metaverso” está saturado e que algumas empresas oferecem produtos com limitações significativas, muitas vezes devido à falta de compreensão dos clientes sobre a viabilidade e escalabilidade das suas ideias no metaverso.
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