A adoção de tecnologias de internet das coisas (IoT) vem crescendo rapidamente, ao longo dos últimos anos, na América Latina. Isso é o que revela a 6ª edição do IoT Snapshot, estudo da Logicalis divulgado na semana do Dia Mundial da IoT, 9 de abril, e que apresenta um panorama da adoção da tecnologia no mercado latino-americano.
De acordo com a pesquisa, a presença de soluções em produção ou PoC (prova de conceito) envolvendo IoT nas empresas latino-americanas saltou de 31% em 2019 para 58% em 2023. Isoladamente, na América Hispânica, 61% das organizações respondentes já possuem pelo menos uma iniciativa de IoT, com um crescimento de 14 pontos percentuais se comparado com 2021. No Brasil, a comparação entre os dados de 2021 e 2023 indicam uma tendência de estabilidade no uso da tecnologia, com 56% das companhias adotando IoT em 2023 frente a 57% em 2021.
Ao analisar a perspectiva atual e futura da aplicação de IoT no Brasil, o estudo indica que 40% dos respondentes avaliam a importância atual das soluções de IoT para os negócios como muito alta e alta em 2023. Quando questionados em relação aos próximos anos, de 3 a 5 anos, o número sobe para 65%. Na América Hispânica, 38% dos respondentes avaliaram IoT com importância atual muito alta ou alta em 2023 e 68% nos próximos 3 a 5 anos. Porém, os desafios na implementação do IoT seguem, no geral, os mesmos padrões indicados anteriormente, sendo que viabilidade financeira lidera o ranking no Brasil, com 37%, seguido por resistência à mudança (35%) e falta de soluções específicas para cada setor (33%).
“A adoção de IoT vem crescendo de maneira consistente. Nesta edição do estudo, observamos a incorporação de tópicos muito importantes no mercado, como 5G e inteligência artificial, no desenvolvimento do tema de IoT e transformação digital”, destaca Yassuki Takano, diretor de consultoria da Logicalis e coordenador do IoT Snapshot.
De acordo com ele, apesar de as tecnologias de Inteligência Artificial estarem em alta, é possível observar uma jornada de conhecimento ainda a ser trilhada, com 73% dos respondentes no Brasil e 60% na América Hispânica afirmando não possuírem equipes dedicadas ao desenvolvimento do tema.
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