As criptomoedas têm revolucionado o mercado financeiro, oferecendo uma alternativa descentralizada e digital às moedas tradicionais. Com inovações constantes e flutuações de preços intensas, o universo cripto atrai tanto investidores de longo prazo quanto traders em busca de oportunidades. Ana de Mattos, Analista Técnica e Trader Parceira da Ripio, traz uma análise detalhada de algumas das principais criptomoedas do momento, como Bitcoin, Ethereum e Popcat, além de apontar três ativos promissores para acompanhar em Outubro.
Análise do Bitcoin
O preço do Bitcoin teve uma valorização de 6.94% entre os períodos de 03 a 06 de outubro. O ativo deixou de ser negociado por US$ 59.828 e atingiu a máxima de US$ 63.950.
A faixa de preço dos US$ 63.950 é considerado uma região de interesse vendedor, logo, age como uma resistência para o preço da principal criptomoeda do mercado.
Para que o Bitcoin continue seu movimento de alta, é imprescindível que essa resistência seja superada com bastante fluxo comprador. Se superada, os próximos alvos de médio e longo prazo estão nas áreas de valor dos US$ 68.215 e US$ 70.890.
No entanto, caso entre fluxo vendedor revertendo o movimento, os suportes de curto e longo prazo estão nos US$ 62.090 e US$ 58.830.
Análise do Ethereum
Após o preço do Ethereum atingir precisamente o suporte comentado em nossa última análise, na área dos US$ 2.390, o ativo iniciou uma alta e atingiu a máxima de US$ 2.512 no dia 06 de outubro, ou seja, uma valorização de +5.10%.
Ao analisar o fluxo, Ana observa que no longo prazo a força compradora prevalece, portanto, caso o ativo siga a tendência micro de alta, as resistências de curto e médio prazo estão nas regiões de liquidez dos US$ 2.600 e US$ 2.905.
Os suportes estão nas áreas de valor dos US$ US$ 2.240 e US$ 2.100.
Análise da Popcat
O destaque da semana vai para a memecoin Popcat, que entre os dias 02 e 07 de outubro teve uma valorização de 65%. A memecoin deixou de ser negociada por US$ 0.89 e atingiu a máxima de US$ 1.48.
O preço de US$ 1.48 é a alta histórica da memecoin, portanto, sugere-se uma correção até os suportes dos US$ 1.16 e US$ 1.00.
Contudo, caso a especulação em torno da Popcat esteja forte e a força compradora dê continuidade, o próximo alvo está nos US$ 1.62, sendo que este alvo é uma projeção da extensão de Fibo.
A analista lembra que memecoins são altamente voláteis e não oferecem nenhum fundamento. Toda movimentação de preço em torno delas são meramente especulativas.
3 criptomoedas para ficar de olho em outubro
Solana (SOL)
A SOL, criptomoeda que hoje ocupa o 5º lugar no ranking de capitalização de mercado, foi uma das criptos que mais se destacou no primeiro semestre deste ano.
Diversos dApps foram desenvolvidos dentro do ecossistema Solana. Além disso, a rede serviu como base para o desenvolvimento de diversas memecoins (a última narrativa do mercado). A consequência disso foi a disparada do volume movimentado na rede e o aumento exponencial de receita para o ecossistema.
Solana tem sido um dos projetos mais importantes para o mercado cripto, ao lado de gigantes como o Bitcoin, Ethereum e a Stablecoin mais utilizada – Tether USDT. O projeto está recebendo atenção institucional devido a possibilidade de desenvolvimento de diversas aplicações em sua infraestrutura.
Por isso, SOL é uma cripto que deve estar no radar. Uma estratégia de aportes fracionados (DCA) por pelo menos 3x no mês garantirá um preço médio coerente para aproveitar a valorização do ativo ao longo do tempo.
Pendle
PENDLE é a criptomoeda que permite a tokenização e negociação de rendimentos futuros – mais uma das inovações propostas pelas Finanças Descentralizadas (DeFi).
Só de agosto até agora, a Pendle valorizou +110%. Atualmente, Pendle mantém um TVL (Total Value Locked) de US$ 2 bilhões de dólares em seu ecossistema e ocupa a posição 101 no ranking por marketcap.
O grande propulsor dessa cripto durante 2024 tem sido o seu uso para a estratégia de farmar Airdrops (a grande narrativa do ciclo atual).
Para a analista, quem for se posicionar em Pendle em outubro, o mais sensato é aguardar as correções para realizar os aportes. Ou seja, sempre que o investidor encontrar um ponto de queda dos preços, deve estar preparado para realizar aportes a fim de aproveitar as flutuações de preços durante o mês.
SUI
A SUI é uma rede L1 que alcançou um TVL de US$ 1 bilhão, valorizou +320% desde o último fundo formado em agosto e já performa em 19º no ranking por capitalização de mercado.
No momento, a SUI está em alta e já valorizou exponencialmente nas últimas semanas. Então, é o momento de olhar para a realização de lucros durante o mês atual.
Dessa forma, Ana explica que o investidor que não tiver posições em SUI e tiver interesse em iniciar os aportes agora, deve se apoiar na análise gráfica para não comprar o topo. Portanto, as correções de preços – principalmente as mais acentuadas – devem ser vistas como novas oportunidades para quem quer entrar em SUI.
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