Após o preço do Bitcoin ter recuado, o ativo voltou a retomar um viés de alta e tem indicado mais espaço para crescer. Já o Ethereum voltou a demonstrar um movimento de queda após atingir uma máxima de U$ 2769. Além disso, a criptomoeda Apecoin teve um grande destaque na última semana com uma valorização de +152% em apenas quatro dias, segundo a análise da Ana de Mattos, Analista Técnica e Trader Parceira da Ripio, uma das maiores plataformas de criptoativos da América Latina.Além disso, a analista técnica da Ripio também compartilhou um overview sobre a movimentação do Bitcoin nesses seis meses pós-halving.
Segue abaixo a análise completa:
Análise do Bitcoin
Após o Bitcoin atingir a resistência citada em nossa análise anterior, na faixa de preço de US$ 68.390, o ativo recuou e atingiu os US$ 66.666 no dia 17 de outubro.
No entanto, ao atingir a mínima de US$ 66.666 na última quinta-feira (17), o preço da principal criptomoeda do mercado encontrou demanda compradora, que fez com que a queda do Bitcoin fosse absorvida e o preço atingisse a máxima de US$ 69.519 no domingo, 21 de outubro.
Ao analisar o fluxo, é possível observar que no médio prazo, a força compradora prevalece, sugerindo a continuidade da alta até a resistência de curto e médio prazo nas faixas de preços de US$ 71.230 e US$ 73.777.
Os suportes de curto e longo prazo estão nas áreas de liquidez dos US$ 65.665 e US$ 63.280.
Análise do Ethereum
O preço do Ethereum atingiu a máxima de US$ 2.769 no dia 20 de outubro, e no momento em que escrevo esta publicação, o preço do ETH recuou e voltou a ser cotado por US$ 2.705 por moeda.
Se houver continuidade do movimento de queda, no curto e médio prazo haverá suporte nas faixas de preços de US$ 2.540 e US$ 2.460.
Mas, apesar da correção de curto prazo, ao analisar o fluxo considerando o longo prazo, o preço do ativo ainda sugere alta. Contudo, para que essa alta ocorra, é preciso que o preço do Ethereum supere a resistência das regiões de liquidez dos US$ 2.790 e US$ 2.900.
Análise da Apecoin
O destaque da semana vai para a APE, que entre os dias 16 e 20 de outubro teve uma valorização de +152%.
A APE deixou de ser negociada por US$ 0.696 e atingiu a máxima de US$ 1.75 entre os períodos acima citados.
Ao analisar o fluxo, é possível observar que o preço da APE está próximo da resistência dos US$ 1.80, portanto, caso o token atinja essa faixa de preço, possivelmente veremos correção.
Os suportes estão nas regiões de liquidez dos US$ 1.40 e US$ 1.17.
Análise do Bitcoin 6 meses após o Halving
Nas últimas semanas, o preço do Bitcoin teve uma recuperação significativa, visitando níveis de resistência importantes em torno de U$ 68.390 e U$ 69.519. Agora, o sentimento do mercado está positivo, marcando 72 pontos no índice de Medo e Ganância.
Há expectativa de um rali em direção aos U$ 71.230 dólares, caso o fluxo comprador continue.
6 meses após o Halving, que aconteceu em abril de 2024, vamos conferir dados que podem nos dar pistas sobre o comportamento do mercado e sobre o preço do Bitcoin.
Historicamente, a tendência após o Halving é que ocorra uma breve correção nos preços, para em seguida, o Bitcoin voltar a valorizar e entrar em um período que chamamos de ‘rali de alta’.
Isso ocorre devido a alguns fatores, como a diminuição da oferta de novos Bitcoins, o aumento de demanda por moedas em circulação e o fator sentimental e psicológico dos investidores em torno do evento.
No gráfico abaixo, podemos ver os ciclos do Bitcoin após o Halving. A cada ano após o evento, o Bitcoin corrigiu e, em seguida, entrou em rali de alta.
Este ano, a alta do Bitcoin após o Halving ainda não aconteceu. É o que vemos no Indicador de Performance após o Halving:
A linha preta na imagem representa o curso atual de desempenho do Bitcoin após o último Halving, em comparação aos últimos 3 eventos (2012, 2016, 2020).
Além do choque de oferta causado pelo aumento de demanda por bitcoins e diminuição da oferta circulante, outros fatores podem impulsionar a alta no longo prazo.
Estão no radar o aumento da adoção institucional, a popularização dos ETFs de Bitcoin e fatores macroeconômicos, como os recentes cortes na taxa de juros dos EUA.
Por isso, é importante ter visão de longo prazo com o Bitcoin e demais criptomoedas, à medida que os investidores buscam alternativas à renda fixa e o mercado cripto continua se consolidando como setor importante do mercado financeiro global.
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