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    Início » A busca da América Latina por estabilidade econômica: a ascensão das stablecoins em meio à volatilidade
    Análise

    A busca da América Latina por estabilidade econômica: a ascensão das stablecoins em meio à volatilidade

    Ana Carolina BarbiBy Ana Carolina Barbi25/10/2024Nenhum comentário8 Mins Read
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    A adoção de criptomoedas na América Latina está em rápida ascensão, conforme revela uma análise da equipe da Chainalysis. Entre julho de 2023 e junho de 2024, a região movimentou quase US$ 415 bilhões em criptomoedas, com destaque para Argentina, Brasil e Venezuela. O estudo mostra como criptoativos, especialmente stablecoins, estão sendo usados para combater a inflação e facilitar transações internacionais, destacando o papel crescente da tecnologia digital no cenário econômico da região.

    A América Latina é a quinta maior região que a equipe estudou, representando 9,1% do valor de criptomoeda recebido entre julho de 2023 e junho de 2024. Durante esse período, a região recebeu quase US$ 415 bilhões em criptomoedas, colocando-a um pouco acima do Leste Asiático.

    A América Latina é a segunda região de crescimento mais rápido que a equipe estudou este ano, com uma taxa de crescimento ano a ano (YoY) de aproximadamente 42,5%. Segundo a análise, muito desse crescimento foi impulsionado por mercados de criptomoedas fortes mas decididamente diversos na Venezuela, Argentina e Brasil.

    Uso das Exchanges Centralizadas (CEX)

    As exchanges centralizadas (CEXs) são o principal serviço utilizado por investidores latino-americanos, correspondendo a 68,7% das transações, um valor comparável ao da América do Norte. O volume transacional é liderado por investidores institucionais e profissionais, com transações acima de US$ 10.000. Esse perfil de transação reflete um amadurecimento da região no mercado cripto.

    Desempenho dos países líderes: Argentina e Brasil

    A Argentina lidera a América Latina em valor de criptomoedas recebidas, com US$ 91,1 bilhões, ligeiramente à frente do Brasil, que acumulou US$ 90,3 bilhões. Esses dois países estão entre os quatro latino-americanos que figuram no top 20 do Índice de Adoção Global de Criptomoedas (Brasil em 9º, México em 13º, Venezuela em 14º e Argentina em 15º).

    As remessas em stablecoins são um fator-chave para a adoção em ambos os países, especialmente como uma maneira de mitigar a volatilidade econômica e a inflação, que afetam significativamente as moedas locais.

    Atividade Institucional no Brasil

    No Brasil, observou-se um crescimento na atividade de criptomoedas institucionais após uma queda no início de 2023, em parte devido ao mercado global em baixa. No entanto, a atividade se recuperou no segundo semestre do ano, com um aumento de 29,2% nas transações institucionais no último trimestre de 2023 e um salto de 48,4% no início de 2024. O interesse renovado foi impulsionado pela consolidação do Bitcoin e a introdução de ETFs de criptomoedas, como o Bitcoin e o Ethereum, regulados.

    O interesse de grandes instituições financeiras foi evidenciado por movimentos do BTG Pactual, Itaú e outras instituições TradFi (finanças tradicionais), que lançaram produtos de corretagem de criptomoedas. O projeto Drex, uma plataforma híbrida de moeda digital (CBDC) e contratos inteligentes, liderado pelo Banco Central do Brasil, também impulsionou a inovação digital no setor.

    André Portilho, Head de Ativos Digitais do banco de investimentos BTG Pactual , falou sobre os fatores que impulsionam essa atividade institucional.

    “Um fator-chave é a diversificação de portfólios, principalmente à medida que o mercado amadurece. Os investidores estão cada vez mais integrando ativos digitais em suas estratégias de alocação de ativos, vendo-os como investimentos alternativos valiosos que oferecem o potencial de retornos aprimorados. A consolidação do Bitcoin e de outras criptomoedas como opções de investimento estabelecidas tem sido crucial nessa mudança”, explicou. “A notável recuperação da atividade institucional em criptoativos no Brasil pode ser parcialmente atribuída à evolução regulatória e à entrada de instituições americanas no mercado de criptomoedas, especialmente com a introdução de ETFs de Bitcoin e Ethereum.”

    Aaron Stanley , fundador do Brazil Crypto Report , um boletim informativo e podcast que explora as últimas tendências no ecossistema de criptomoedas brasileiro, observou tendências semelhantes na adoção de criptomoedas pelo Brasil.

    “O ecossistema amadureceu significativamente. Vimos vários bancos TradFi lançar produtos de corretagem de criptomoedas, e a maioria dos outros grandes está ativamente construindo seus próprios produtos semelhantes. Vimos grandes bolsas globais, como OKX e Coinbase, fazerem um lançamento forte no país, completo com equipes e entidades locais. O programa piloto Drex — uma plataforma híbrida CBDC/contrato inteligente sendo desenvolvida pelo banco central do Brasil — também levou os bancos TradFi a serem muito mais inovadores em suas estratégias de ativos digitais. Isso teve benefícios posteriores para essas instituições e seus clientes no que diz respeito à adoção de criptomoedas.” Destacou ele.

    Stablecoins ganham força no Brasil

    Além do Bitcoin, o uso de stablecoins aumentou expressivamente nas exchanges locais brasileiras. Em 2023, as transações de stablecoins cresceram 207,7%, bem acima do crescimento de Bitcoin e altcoins. As stablecoins, que representam cerca de 70% dos fluxos de exchanges locais para globais, são usadas predominantemente para pagamentos internacionais B2B e como proteção contra a inflação.

    Argentina: Criptomoedas contra a instabilidade econômica

    Na Argentina, a crônica crise econômica e a inflação altíssima (143% em 2023) impulsionaram o uso de criptomoedas, especialmente stablecoins, como uma maneira de proteger o patrimônio dos cidadãos. O peso argentino (ARS) caiu drasticamente, o que levou muitos a buscar moedas estrangeiras, como o dólar americano, tanto no mercado negro quanto em stablecoins atreladas ao dólar.

    A negociação de stablecoins aumentou substancialmente na Argentina, com o volume transacional de stablecoins atreladas ao ARS crescendo em momentos de maior desvalorização da moeda local. A participação da Argentina no volume de transações com stablecoins chegou a 61,8%, superior à do Brasil (59,8%) e bem acima da média global.

    Transações de varejo (abaixo de US$ 10.000) envolvendo stablecoins também cresceram, mostrando que cidadãos comuns estão cada vez mais utilizando criptoativos como proteção contra a desvalorização de suas economias.

    Venezuela: Criptomoedas como refúgio econômico

    Mesmo em meio à instabilidade política e econômica, a Venezuela continua a ser um dos mercados de criptomoedas de crescimento mais rápido da América Latina, com uma taxa de crescimento anual de 110%. Os venezuelanos estão usando criptomoedas como um meio de contornar a queda do valor do bolívar (VES), protegendo-se da inflação e da crise econômica.

    A relação entre a depreciação do bolívar e o aumento da atividade cripto é evidente, à medida que mais cidadãos venezuelanos buscam ativos estáveis. Além disso, o interesse em DeFi (finanças descentralizadas) está crescendo, complementando o uso predominante de serviços centralizados.

    Caribe: Recuperação após o colapso da FTX

    Após o colapso da exchange FTX, o mercado de criptomoedas no Caribe passou por uma fase de incerteza. No entanto, no final de 2023, a região começou a experimentar um renascimento, com um aumento no uso de exchanges centralizadas como Binance e Coinbase.

    A equipe da Chainalysus conversou com David Templeman, Investigador Financeiro Especialista do Cayman Islands Bureau of Financial Investigation para saber mais sobre como a atividade de criptomoedas no Caribe está mudando. Especificamente nas Ilhas Cayman, Templeman observou um aumento significativo no número de clientes estrangeiros buscando estabelecer entidades legais no espaço Web3 e blockchain no último ano em comparação com os que passaram recentemente. 

    Ele aifrmou que o ecossistema de blockchain está em expansão, com novos projetos de Layer 1 e Layer 2 focados em IA, jogos e infraestrutura cross-chain. Essa recuperação indica que o Caribe continua sendo um hub importante para o desenvolvimento do setor cripto, especialmente com a melhoria da supervisão regulatória.

    “As consequências dos vários colapsos (FTX, TerraUSD/Luna, Celsius Network e Three Arrows Capital) colocaram pressão sobre a indústria para aprender com os erros e implementar melhor supervisão e barreiras de proteção. Há uma forte comunidade de empresas de blockchain e Web3 nas Ilhas, tanto fisicamente presentes quanto legalmente domiciliadas aqui.” Concluiu Templeman.

    Perspectivas Futuras

    Embora a adoção de criptomoedas continue a crescer, obstáculos econômicos, como o crescimento lento e a queda do valor das moedas locais, podem dificultar a expansão. No entanto, a equipe de anállise da Chainalysis lembra que, o avanço de regulações favoráveis à inovação, como no Brasil, e o uso crescente de stablecoins em países como a Argentina, mostram que a criptomoeda continuará sendo uma ferramenta crucial para estabilidade financeira em tempos de turbulência. A América Latina e o Caribe estão bem posicionados para continuar seu crescimento no setor cripto, conforme o cenário regulatório evolui e as tecnologias digitais se tornam mais acessíveis.

    Isenção de responsabilidade: As opiniões, bem como todas as informações compartilhadas nesta análise de preços ou artigos mencionando projetos, são publicadas de boa fé. Os leitores deverão fazer sua própria pesquisa e diligência. Qualquer ação tomada pelo leitor é prejudicial para sua conta e risco. O Bitcoin Block não será responsável por qualquer perda ou dano direto ou indireto.

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    Ana Carolina Barbi

      Redatora de Notícias do mercado de criptomoedas e da economia descentralizada.

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