Por que a emissão perpétua de Monero é uma escolha mais inteligente do que você imagina
Introdução
Enquanto muitos ativos digitais seguem a lógica de halving e escassez artificial para alimentar o hype, o Monero ($XMR) trilhou um caminho diferente e mais sustentável: 0,6 XMR a cada 2 minutos.
Essa política monetária é frequentemente mal compreendida. Afinal, por que manter uma emissão constante quando a maioria busca reduzir a inflação a zero? A resposta está na sustentabilidade, na segurança de longo prazo e na estabilidade da rede.
Neste artigo, vamos explorar por que essa escolha pode ser uma das mais importantes e subestimadas do ecossistema cripto.
Monero: inflação baixa e permanente
A inflação do Monero é permanentemente baixa: 0,6 XMR por bloco, o que equivale a 157.680 XMR por ano.
Sem halvings, sem ajustes bruscos.
O dado que surpreende muitos: Monero será mais escasso que o Bitcoin até aproximadamente 2040.
Essa emissão estável cria uma trajetória previsível e gradual, muito diferente da curva agressiva de oferta do Bitcoin, que alcançará 99% de suas moedas bem antes.
Por que 0,6 XMR por bloco?
O objetivo é garantir uma recompensa estável e previsível para os mineradores, mesmo quando estivermos a décadas do presente.
- Não depende de mercados de taxas voláteis-
- Não arrisca a segurança com quedas abruptas na rentabilidade-
- Corrige um potencial ponto fraco do Bitcoin
Muitos especialistas veem a dependência exclusiva do Bitcoin por taxas como uma vulnerabilidade futura.
A fragilidade do modelo Bitcoin
O modelo do Bitcoin ($BTC) pressupõe que, no futuro, a segurança da rede será sustentada apenas pelas taxas de transação.
Porém, esse é um mercado imprevisível, sujeito a ciclos de alta e baixa demanda.
Se a receita com taxas cair, a mineração se tornará economicamente inviável, comprometendo a segurança da rede.
Um estudo de Princeton de 2016 já alertava sobre esse risco.
O Monero, ao garantir uma base de recompensa permanente, elimina essa vulnerabilidade.
A emissão controlada até 2040
Poucos sabem que o Monero não atingirá 21 milhões de moedas antes de 2040.
Isso ocorre porque sua emissão é:
- Lenta-
- Linear-
- Previsível
Nada de curvas exponenciais ou surpresas.
A política monetária do Monero reflete uma visão de longo prazo, rejeitando a busca por escassez extrema como ferramenta de marketing.
De 2040 a 2060: estabilidade absoluta
Nos 20 anos após 2040, o Monero adicionará apenas 1,65 milhão de $XMR à oferta total.
Ao final desse período, o total de moedas será de 22,65 milhões.
Durante essas duas décadas:
- A inflação continuará caindo-
- A emissão seguirá constante-
- A confiança na segurança da rede se fortalecerá
A queda contínua da inflação
O Monero se destaca pela combinação de crescimento linear com queda permanente da taxa de inflação:
- 2022: ~0,87%
- 2040: ~0,75%
- 2060: ~0,65%
- 2100: ~0,5%
Enquanto o suprimento total cresce de forma estável, a pressão inflacionária diminui continuamente, tornando-se menos impactante com o tempo.
A importância da “tail emission”
A chamada “tail emission” (emissão final) garante que Monero permaneça:
- Seguro-
- Sustentável-
- Amigável aos mineradores
Não se trata de inflação infinita descontrolada, mas sim de uma política monetária deliberada, com baixa emissão fixa e impacto progressivamente menor.
Em vez de depender de picos imprevisíveis de taxas, Monero oferece estabilidade e segurança ao ecossistema.
O risco do modelo com teto rígido
Embora o modelo do Bitcoin seja elegante ao impor um teto de 21 milhões, ele também é arriscado.
Quando as recompensas de bloco acabarem, a rede dependerá totalmente de:
- Taxas de transação-
- Altos volumes de atividade
Em um cenário de baixa demanda, quem garantirá a segurança?
Monero elimina essa incerteza com sua emissão perpétua.
O cenário até 2100
Em 2100, o Monero terá cerca de 26 milhões de moedas em circulação.
Mas a emissão continuará fixa: 157.680 XMR por ano.
Isso resultará em uma inflação de apenas ~0,5% — mais baixa do que a maioria das moedas fiduciárias jamais conseguiu.
- Baixa-
- Previsível-
- Transparente
Essa é a verdadeira força e a razão pela qual o modelo de emissão perpétua do Monero é tão admirado.
Conclusão
O Monero escolheu sustentabilidade em vez de hype.
Sua política monetária garante:
- Estabilidade para mineradores-
- Segurança para a rede-
- Previsibilidade para investidores
Enquanto muitos ainda discutem os desafios futuros do Bitcoin pós-halving, Monero já oferece uma solução: emissão permanente, baixa e estável.
Na indústria cripto, onde a segurança de longo prazo é muitas vezes negligenciada em favor do marketing de escassez, o Monero se destaca como um modelo de sustentabilidade e visão estratégica.
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