Para se adequar às normas, corretoras precisam automatizar monitoramentos; falha na adaptação pode impedir operação
A formalização do mercado de criptoativos, estabelecida pelas novas resoluções do Banco Central que entram em vigor a partir de fevereiro de 2026, criou uma corrida por adequação tecnológica nos bastidores das corretoras. Para além das questões jurídicas, o desafio agora é como monitorar transações em tempo real e identificar a origem dos recursos sem travar a agilidade do mercado.
Segundo Victor Tanure, gerente de novos negócios da Data Rudder, empresa especializada em inteligência antifraude e Prevenção à Lavagem de Dinheiro (PLD), um dos principais obstáculos para as Sociedades Prestadoras de Serviços de Ativos Virtuais (SPSAVs) é a velocidade necessária para integração de sistemas de monitoramento com suas aplicações de legado. As empresas precisam conectar suas operações financeiras, majoritariamente de câmbio para cripto, a ferramentas de monitoramento transacional focadas na PLD. “É necessário estabelecer diretrizes e gatilhos para bloqueios de conta ou avaliação direta com o cliente final”, explica Tanure. A exigência regulatória demanda que esses controles sejam implementados o quanto antes e de forma minuciosa.
A complexidade aumenta com a necessidade de reportes aos órgãos fiscalizadores. Para atender a essa demanda, a tecnologia da Data Rudder tem APIs REST com implementação facilitada e ágil, responsáveis pelo processamento e classificação de risco automático das operações suspeitas. Assim como, a solução gera automaticamente o arquivo obrigatório para envio de informações ao Sistema de Controle de Atividades Financeiras do Coaf, o Siscoaf. Entre as estratégias de prevenção estão o enriquecimento de dados para identificar Pessoas Politicamente Expostas (PEP) e consultar listas restritivas nacionais e internacionais ou a situação na Receita Federal de forma nativa, mantendo a agilidade no tempo de resposta. “Todo o processamento é automático e já contempla o enriquecimento de dados. Os alertas tratados como necessários de informe ao fiscalizador são gerados com o layout obrigatório”, afirma o executivo da Data Rudder.
Velocidade e Resolução N° 6
A nova dinâmica também impõe métricas de performance. Sistemas de antifraude precisam processar dados em até 250 milissegundos para não prejudicar a experiência do usuário. A Data Rudder, que já monitora mais de 10% do PIX no país no âmbito de prevenção à fraude e lavagem de dinheiro, utiliza modelos de machine learning personalizados e transparentes (glass-box) para garantir a rastreabilidade exigida pela Resolução 521, que equipara certas operações cripto a câmbio.
O cenário para quem não se adaptar é restritivo. Segundo Tanure, os riscos vão além de multas e sanções do Banco Central. A falta de um sistema eficiente de prevenção a fraudes pode gerar prejuízos financeiros diretos, danos reputacionais e, em última instância, a impossibilidade de operar no mercado regulado.
Sobre a Data Rudder
A Data Rudder é uma empresa certificada pela norma ISO 27001, pioneira em sistemas antifraude PIX no Brasil. Com expertise em antifraude transacional, PLD-FT e interoperabilidade bancária, atua como parceira estratégica de bancos e fintechs, conectando inteligência de dados à conformidade regulatória. Acesse o site.
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