A indústria fintech na América Latina experimentou um crescimento sem precedentes nos últimos anos. De acordo com o quarto relatório do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e da Finnovista, o número de startups fintech na região aumentou 340%, passando de 703 empresas em 2017 para 3.069 em 2023. Esse crescimento gerou uma alta demanda por profissionais de tecnologia (TI), com particular destaque para desenvolvedores Back End e Full Stack, essenciais para o desenvolvimento de plataformas tecnológicas avançadas.
Em países como Brasil e México, que concentram 24% e 20% das startups de fintech respectivamente, a necessidade de talentos especializados é mais evidente. Estes países viram também crescer a procura por desenvolvedores Front-End, refletindo a diversificação e expansão do setor.
As funções mais procuradas no ecossistema fintech
A estabilização e o fortalecimento do ecossistema fintech levou as empresas a concentrarem-se em áreas críticas como tecnologia e atendimento ao cliente. Entre os cargos mais requisitados estão os desenvolvedores Back End e Full Stack, funções-chave que permitem às empresas inovar e manter a competitividade no mercado.
Óscar Barba, CTO da Coinscrap Finance, comenta: “O crescimento do setor fintech está diretamente relacionado à nossa capacidade de atrair e reter talentos especializados. Os desenvolvedores Back End e Full Stack são essenciais para criar e manter plataformas que possam suportar o volume e a complexidade das operações financeiras correntes”.
A grande procura por esses profissionais também tem gerado desafios para as empresas, que devem oferecer condições de trabalho atrativas para atrair os melhores talentos. Além das habilidades técnicas, espera-se que os desenvolvedores compreendam o ambiente financeiro e sejam capazes de se adaptar rapidamente às mudanças do mercado.
Perspectivas e desafios dos talentos de TI em fintech
O relatório do BID e da Finnovista destaca que a disponibilidade de mão de obra especializada é um dos pilares do crescimento sustentado do ecossistema fintech na região. À medida que o sector continua a expandir-se, as empresas devem enfrentar desafios como a rápida evolução tecnológica e o aumento das exigências regulamentares.
Os segmentos de pagamentos e remessas, empréstimos e gestão financeira empresarial são os que lideram em número de plataformas na região, com crescimento médio anual de 24%, 31% e 28% respectivamente. Esses segmentos exigem não apenas desenvolvedores Back End e Full Stack, mas também outras funções tecnológicas, como especialistas em segurança cibernética e analistas de dados, que garantem a integridade e eficiência das operações.
Nas palavras de Anderson Caputo, chefe da divisão de conectividade, mercados e finanças do BID: “Os dados coletados no relatório são insumos fundamentais para que os países da região possam gerar políticas públicas que dêem clareza aos investidores e catalisem o crescimento. ecossistema fintech regional”.
O CTO da Coinscrap Finance acrescenta: “O nosso compromisso é continuar a apoiar o desenvolvimento do ecossistema fintech, promovendo a colaboração entre todos os intervenientes e abrindo caminho para um futuro mais inclusivo e próspero. desafios que a indústria enfrenta e estamos preparados para enfrentá-los.
Coinscrap Finance forma sua equipe com profissionais de primeira linha
Na Coinscrap Finance, a equipe de TI tem o maior peso na empresa, dividida em três áreas principais: Data Analytics, que conta com engenheiros especialistas em Machine Learning – capazes de extrair todo o valor dos dados transacionais – o departamento de Desenvolvimento, focado em Design de Produto & Back End e, por último mas não menos importante, o departamento de Infraestruturas, responsável por garantir que os seus sistemas informáticos, redes e serviços de tecnologias de informação funcionam de forma eficiente e segura.
“Nossos engenheiros de dados usam algoritmos para obter informações valiosas e gerar modelos preditivos que podem melhorar a tomada de decisões e a personalização de serviços financeiros. Os desenvolvedores projetam e geram a estrutura de nossos produtos para garantir o melhor funcionamento das ferramentas. Por sua vez, a área de Infra oferece o melhor serviço técnico para antecipar e resolver qualquer incidente”, explica Óscar Barba.
Atualmente eles estão com uma bolsa aberta para estágios em TI e, segundo Barba, “gostaríamos que fosse coberta por um aluno do país. Já colaboramos anteriormente com o Datalab ITAM e com o Instituto Tecnológico Autônomo do México, ambos repletos de talento.” Sendo uma Fintech que trabalha remotamente, as distâncias não são um problema para eles. O gestor comenta que gosta de oferecer tudo o que é necessário para que as pessoas desenvolvam 100% de suas capacidades “e com esse objetivo sempre recebemos bem as nossas novas contratações”.
Fica assim claro que o México tem um grande potencial como berço de desenvolvedores e que muitas empresas de tecnologia estão se concentrando no país para recrutar profissionais-chave. A orientação para a inovação e a excelência certamente manterá constante a busca por talentos para continuar transformando o setor fintech na América Latina.
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