Exposição ilícita em exchanges centralizadas cai para frações de 1%, enquanto a Binance reduz indicadores entre 96% e 98% desde 2023, mesmo operando o maior volume de negociação do setor
São Paulo, novembro de 2025 – Uma nova análise conduzida pela Binance, a partir de dados independentes da Chainalysis e da TRM Labs, revela que o uso ilícito de criptomoedas em exchanges centralizadas atingiu o menor nível da história. De acordo com os dados das duas empresas de rastreamento de blockchain, a parcela de transações diretamente vinculadas a carteiras ilícitas representa agora apenas entre 0,018% e 0,023% do volume total nas sete maiores exchanges globais.
A Binance, maior exchange de ativos digitais do mundo em volume de negócios e número de usuários, apresentou os melhores resultados entre as grandes plataformas. Em junho de 2025, apenas 0,007% do volume negociado na Binance estava ligado a fundos ilícitos, segundo a análise de dados da Chainalysis, índice mais de 2,5 vezes menor do que a média das demais exchanges.
Fonte: dados da Chainalysis
A análise dos dados da TRM Labs leva à mesma conclusão, mostrando uma taxa de exposição cerca de 30% menor na Binance em relação às concorrentes.
Fonte: dados da TRM Labs
O que significa “Exposição Direta”?
Exposição direta representa a parcela do volume total de transações de uma exchange que pode ser rastreada diretamente até carteiras envolvidas em atividades ilícitas verificadas, a exemplo de operações de ransomware, golpes (scams), violações de sanções ou invasões/hacks. A transparência da blockchain permite quantificar isso com precisão.
Por exemplo, se US$ 1 de cada US$ 10.000 processados por uma exchange tiver origem ou destino em um endereço ilícito, isso representa uma taxa de exposição direta de 0,01%. Exposições menores indicam que os sistemas da plataforma estão identificando, bloqueando e reportando atividade suspeita antes que ela circule mais profundamente no ecossistema.
Embora manchetes frequentemente apontem para as criptomoedas como canal de movimentação de financiamento ilícito, a escala nos canais tradicionais é muito maior: o Global Financial Crime Report de 2024 da NASDAQ estima que US$ 3,1 trilhões em fundos ilícitos circularam pelo sistema financeiro global em 2023, e análises da ONU/FMI sugerem que 2% a 5% do PIB global (cerca de US$ 2 trilhões) são lavados todos os anos via sistemas financeiros tradicionais. Em comparação, a Chainalysis e a TRM Labs estimam que a exposição ilícita anual combinada entre as sete maiores exchanges centralizadas de criptomoedas fica abaixo de US$ 10 bilhões.
Como afirmou um relatório da Casa Branca de 2025, Strengthening American Leadership in Digital Financial Technology: “A prevalência de lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo via ativos digitais permanece bem abaixo da observada nas mesmas atividades utilizando moeda fiduciária, transferências bancárias e serviços financeiros tradicionais, entre outros métodos não relacionados a ativos digitais.”
Além dos números atuais, os dados revelam um avanço consistente ao longo do tempo: entre janeiro de 2023 e junho de 2025, a Binance reduziu sua exposição direta a fluxos ilícitos em 96% a 98%, superando o ritmo médio de melhoria das outras exchanges. O resultado ganha ainda mais relevância considerando a escala da plataforma, que processa volumes comparáveis ao total combinado das seis maiores rivais.
Os dados também reforçam a evolução estrutural do setor cripto. A transparência inerente ao blockchain, aliada a sistemas mais robustos de prevenção e monitoramento, tem permitido que exchanges, autoridades e empresas de análise avancem no combate ao crime financeiro. Hoje, o volume ilícito em cripto representa uma fração mínima das transações globais, proporção muito inferior à observada em canais financeiros tradicionais, que movimentam trilhões de dólares em fundos ilegais anualmente, segundo NASDAQ, ONU e FMI.
Como a Binance atinge esses resultados?
A capacidade da Binance de manter níveis tão baixos de exposição ilícita se baseia em um modelo de segurança e compliance multicamadas, combinando prevenção, detecção e resposta rápida.
- Investimento humano e tecnológico: mais de 1.280 especialistas (cerca de 22% da força de trabalho global da Binance) atuam em compliance, investigações e funções de risco. A empresa investe centenas de milhões de dólares por ano em KYC, monitoramento de transações, investigação de crimes financeiros e cooperação com autoridades.
- Colaboração com autoridades: A Binance já respondeu a mais de 240 mil solicitações de autoridades e realizou mais de 400 treinamentos para investigadores no mundo todo, compartilhando conhecimento sobre rastreamento on-chain e prevenção de fraudes.
- Parcerias para ação coletiva: como membro fundador da Beacon Network e participante do programa global T3+ (com Tether, TRON e TRM Labs), a Binance contribui para iniciativas de combate ao crime em tempo real, que congelam e recuperam fundos ilícitos antes que circulem pelo ecossistema.
- Monitoramento constante e inteligente: usando análise avançada, IA e machine learning, a Binance aumentou a precisão de seus sistemas de monitoramento, reduzindo falsos positivos e melhorando a identificação de transações ilícitas.
Sobre a Binance
A Binance é um dos principais ecossistemas globais de blockchain e está por trás da maior corretora de criptomoedas do mundo em volume de negociação e número de usuários registrados. Mais de 290 milhões de pessoas em mais de 100 países confiam na Binance por sua segurança de ponta na indústria, transparência, velocidade de negociação, proteção aos investidores e portfólio incomparável de produtos e serviços de ativos digitais, que vão desde negociação e finanças até educação, pesquisa, impacto social, pagamentos, serviços institucionais e recursos Web3. A Binance tem como compromisso construir um ecossistema cripto inclusivo, com o objetivo de aumentar a liberdade do dinheiro e o acesso financeiro para pessoas em todo o mundo, tendo as criptomoedas como meio fundamental. Para mais informações, acesse: https://www.binance.com


