A partir de 1º de novembro de 2024, o Banco Central do Brasil (BCB) implementará novos mecanismos de segurança para o PIX. Essa mudança responde ao aumento das fraudes envolvendo o sistema. A Instrução Normativa BCB Nº 491 apresenta importantes atualizações para proteger os usuários e garantir a integridade das transações digitais.
Medidas de reforço para o PIX
Entre as principais novidades está a autenticação em dois fatores, que se tornará obrigatória em todas as transações. Essa exigência visa proteger as contas dos usuários, impedindo acessos não autorizados. Além disso, haverá um controle mais rígido no cadastramento de dispositivos, exigindo que instituições financeiras mantenham um monitoramento atualizado.
“Essas medidas são fundamentais para aumentar a segurança das transações”, explica Camila da Silva, CSO da CashWay. “É uma forma de garantir mais confiança tanto para os clientes quanto para as instituições que oferecem o PIX.” A CashWay, empresa de tecnologia financeira, já disponibilizava esses recursos para seus clientes como opção. Contudo, agora serão mandatórios.
Limites para dispositivos e transações
Outra mudança significativa é a limitação de transações para dispositivos não cadastrados. O valor máximo por operação será de R$200 e o limite diário de R$1.000. Isso reduz o impacto financeiro em caso de acessos não autorizados. As instituições financeiras também deverão gerenciar ativamente os dispositivos, permitindo aos usuários incluir, excluir ou bloquear aparelhos com facilidade. Essa ferramenta será vital em situações de roubo ou perda de dispositivos.
“A gestão ativa dos dispositivos oferece uma camada extra de proteção”, comenta Camila. Ela reforça que, em casos de perda de aparelhos, a instituição pode agir rapidamente para evitar maiores prejuízos.
Desafios e adaptação
Embora as novas regras aumentem a segurança do PIX, elas também trazem desafios. Algumas instituições financeiras precisarão adaptar seus sistemas em pouco tempo. “Muitas empresas terão que correr para atender às novas exigências”, diz Camila. No entanto, empresas como a CashWay, que já oferecem soluções integradas para o gerenciamento de dispositivos, estão preparadas para cumprir os prazos.
Com essas mudanças, o Banco Central espera que as instituições tenham mais tempo para identificar e interromper fraudes. Além disso, o bloqueio imediato de dispositivos comprometidos será possível, sem a necessidade de autorização do usuário. Isso torna mais difícil para os fraudadores agirem, aumentando ainda mais a segurança.
Sobre a CashWay
A CashWay é uma techfin de Santa Catarina que oferece soluções tecnológicas para instituições financeiras. A empresa atende cooperativas de crédito, fintechs e outras entidades financeiras. Desde sua fundação em 2019, a CashWay foca na democratização dos serviços financeiros, com sistemas completos e modulares para Core Banking, Internet Banking e aplicativos White Label.
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