Por Marcus Vinicius Melo – CEO da Sigma Infinity
Criptomoedas estão atraindo cada vez mais investidores e entusiastas com a promessa de transformar o sistema financeiro global. No entanto, a segurança dessas moedas digitais ainda é um dos principais tópicos de discussão, especialmente para novos usuários.
As criptomoedas utilizam a tecnologia de blockchain para registrar transações de maneira descentralizada, transparente e segura. O uso da criptografia impede alterações e fraudes nos registros. Além disso, o blockchain elimina a necessidade de intermediários, tornando as transações mais rápidas, seguras e econômicas.
Mesmo com a robustez do blockchain, os usuários ainda precisam tomar cuidado, principalmente no uso de carteiras digitais, que podem ser vulneráveis a ataques. Embora o blockchain ofereça segurança confiável, as carteiras que armazenam criptomoedas podem representar pontos de vulnerabilidade.
O funcionamento das exchanges de criptomoedas
Exchanges de criptoativos facilitam as transações, funcionando de forma semelhante às corretoras de valores. Existem exchanges centralizadas e descentralizadas, cada uma com características de segurança diferentes.
- Exchanges centralizadas operam sob o controle de uma organização corporativa, garantindo a segurança das negociações e prestando suporte aos usuários.
- Exchanges descentralizadas distribuem a verificação e a segurança das transações entre os participantes da rede, utilizando uma estrutura semelhante ao blockchain.
As exchanges centralizadas, por gerenciarem fundos de usuários, se tornam alvos mais vulneráveis a ataques hackers. Por outro lado, exchanges descentralizadas, apesar de serem mais seguras por natureza, exigem que os usuários tenham mais responsabilidade na gestão de suas chaves privadas.
Queda em atividades ilícitas e o surgimento de novos crimes
O estudo 2024 Crypto Crime da Chainalysis revela que a atividade ilícita envolvendo criptomoedas caiu quase 20% em relação ao ano anterior. Isso indica que a atividade legítima está crescendo mais rapidamente. No entanto, crimes como roubo de fundos e ataques de ransomware continuam aumentando.
Esse cenário reforça a necessidade de soluções de segurança mais eficazes e da educação dos usuários. Armazenar chaves privadas em dispositivos offline, como hardware wallets, oferece uma medida essencial de proteção. Além disso, a autenticação de dois fatores (2FA) adiciona uma camada extra de segurança, exigindo um código adicional junto com a senha para acessar as contas.
Inovações em segurança para criptomoedas
Algumas criptomoedas estão adotando mecanismos de consenso mais robustos, que atribuem a responsabilidade a validadores selecionados com base em identidade e reputação. Esses validadores criam blocos e validam transações, tornando mais difícil para atacantes mal-intencionados controlar a rede.
Educação: a chave para a segurança
A segurança das criptomoedas continua evoluindo. Com o avanço da tecnologia, surgem novas ameaças e soluções. Por isso, é essencial que os usuários fiquem atentos às melhores práticas de proteção. Seguir as recomendações das exchanges e de consultores financeiros contribui significativamente para a proteção dos investimentos em criptomoedas.
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