Crescimento de fundos de crédito é impulsionado por tecnologia, novas regras do Banco Central e apetite de investidores; setor foca em segurança, liquidez e inovação
São Paulo, junho de 2025 – Com R$ 363 bilhões em patrimônio líquido distribuído em 2.194 fundos até abril de 2024, segundo dados da Anbima, os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) vêm consolidando seu papel como instrumento estratégico para a antecipação de recebíveis no Brasil. O tema tem sido destaque recorrente na imprensa, em meio a novas regulações e movimentos de aquisição que prometem transformar ainda mais esse mercado.
De um lado, o Banco Central sinaliza um olhar mais atento sobre o setor, com a possível criação de regras específicas para a negociação de recebíveis de cartões de crédito. A medida busca padronizar sistemas de registro e liquidação, além de aumentar a visibilidade das operações. A preocupação, segundo especialistas, é proteger o investidor e evitar riscos sistêmicos diante da complexidade crescente do setor.
“Estamos acompanhando um avanço regulatório necessário, que contribui para tornar o mercado de FIDCs mais transparente e seguro, sem comprometer o acesso ao crédito para pequenas e médias empresas”, destaca Lígia Lopes, CEO da Teros, plataforma de automação inteligente que transforma dados em resultados.
Segundo a executiva, na prática, o impacto sobre as PMEs é uma das principais preocupações do setor, uma vez que muitas dessas empresas dependem da antecipação de recebíveis como alternativa rápida e acessível para manter o fluxo de caixa. Assim, qualquer endurecimento nas regras precisa vir acompanhado de soluções tecnológicas que mantenham o crédito disponível, de forma segura e escalável.
“Por isso, há a necessidade de ferramentas, como a Teros, com solução que automatiza a validação de documentos fiscais com garantia real, integrando informações de MDF-e e CT-e para confirmar a entrega efetiva das mercadorias. Dessa forma, é possível eliminar o risco de notas frias e oferecer uma base sólida para FIDCs operarem com mais segurança e eficiência”, pontua Lígia.
O uso de tecnologia mitiga riscos e reduz custos operacionais. De acordo com a Teros, estima-se que FIDCs e instituições financeiras que adotam soluções digitais tenham uma economia de até 40% nas operações, com monitoramento em tempo real e cobertura nacional. Com isso, processos antes manuais e caros tornam-se automatizados e escaláveis.
Paralelamente, o setor vive um momento de consolidação. Grandes instituições e fintechs buscam adquirir plataformas de antecipação e gestoras de FIDCs, de olho na diversificação de portfólio e no aumento da eficiência. A tecnologia, mais uma vez, aparece como diferencial competitivo, especialmente na análise de crédito e na originação de recebíveis.
“Outro fator que impulsiona esse movimento é o crescimento do modelo ‘Buy Now, Pay Later’ (BNPL), que abre caminho para novos tipos de recebíveis e gera oportunidades de parcerias ou aquisições que ampliam ainda mais o escopo e o potencial dos FIDCs no financiamento da cadeia produtiva. Nesse cenário, a combinação entre regulação responsável, consolidação estratégica e inovação tecnológica está redesenhando o futuro do mercado de antecipação no Brasil; um momento que exige cautela, mas que representa, acima de tudo, uma grande oportunidade para empresas e investidores atentos”, conclui Lígia Lopes.
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