Recentemente, foram descobertas transações não declaradas em diversas blockchains em carteiras vinculadas a Sam Bankman-Fried, o ex-CEO da FTX. As transações, que somam até agora mais de US$30 milhões, foram realizadas nas blockchains Avalanche, BSC, Arbitrum e Polygon. Além disso, houve atividade recente nos dias 2 e 3 deste mês de Janeiro o que levanta ainda mais suspeitas.
Em uma investigação mais aprofundada, foi encontrada uma carteira de recebimento com mais de US$ 30 milhões. Importante notar que, até o momento, essas alegações são suspeitas e ainda precisam ser investigadas. No entanto, a descoberta destas transações não declaradas certamente levantará questões sobre a integridade e transparência do caso envolvendo Sam Bankman-Fried e o Governo Americano.
O caso da FTX
Recentemente, o ex-CEO da FTX, Sam Bankman-Fried, foi acusado de fraude de mercadorias, conspiração de fraude e mais uma série de outras acusações, o que pode resultar em mais de 100 anos de prisão. A ex-CEO da Alameda Research e ex-namorada de Bankman-Fried, Caroline Ellison, confessou-se culpada das acusações, enquanto o co-fundador da FTX, Gary Wang, também se confessou culpado. No entanto, Bankman-Fried nega as acusações e afirma ser inocente.
Também os pais de Bankman-Fried pagaram o equivalente a mais de 1 bilhão de reais (US$ 250 milhões) em fiança para levá-lo a prisão domiciliar, o que é duvidoso pois põe em questão a origem de mais de 250 milhões de dólares vindo de professores universitários, cuja casa, oferecida como garantia, foi financiada por uma Universidade, a de Stanford.
Ademais, SBF disse também em entrevista anterior que possuía somente 100 mil dólares em sua conta bancária. As recentes transações não declaradas em carteiras cujo titular é SBF põem em dúvida sua integridade, e levantam demandas por transparência por parte das entidades envolvidas.
As Transações suspeitas nas carteiras de SBF
Segundo as investigações de @Jconorgorgan, diretor da Coinbase, foram descobertas transações não declaradas em carteiras vinculadas a Bankman-Fried, o que coloca em dúvida sua integridade e levanta demandas por transparência por parte das entidades envolvidas. Ao verificar endereços vinculados a Bankman-Fried em outras blockchains, transações não declaradas de cerca de US$10 milhões foram realizadas por Sam Bankman-Fried, o ex-CEO da FTX, nas blockchains Avalanche, BSC, Arbitrum e Polygon.
Além do mais, houve atividade suspeita nos dias 2 e 3 de janeiro, também foram encontradas 12 carteiras que anteriormente não haviam sido divulgadas pela mídia. Essas carteiras movimentaram cerca de US$144.000 em ativos para uma variedade de lugares, incluindo grandes exchanges. Foram achadas evidências de movimentos adicionais vinculados que não foram capturados por jornalistas, totalizando milhões de dólares.
A carteira que recebeu fundos no Arbitrum é especialmente interessante, pois foi semeada com 1266ETH em 13 de novembro, dois dias após a FTX declarar falência. Além disso, essa carteira tem dezenas de milhões em outras blockchains, como a BSC e a FTM.
Tudo isso pode ser apenas observações de um processo legal, mas também pode ser evidência de roubo. É importante que o patrimônio da falência da FTX seja transparente e que os endereços de carteira atualmente sob o controle das autoridades competentes sejam explicitamente revelados. Isso beneficiará o público e ajudará a esclarecer qualquer dúvida sobre a situação.